A partir de setembro esta imagem será comum em Lavras e mais onzes cidades mineiras. Foto: Tribuna de Minas
Quem se arriscar em tomar uma cervejinha e depois pegar o volante, corre o risco de ser preso, isso porque a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) vai fechar o cerco aos motoristas que ainda insistem em dirigir depois de consumir bebidas alcoólicas. O cerco será fechado no interior, inclusive Lavras. As operações serão realizadas em 12 cidades. "Sou pela vida. Dirijo sem bebida", começa em setembro.
Hoje, sexta-feira, 90 agentes, entre policiais civis e militares e bombeiros, serão treinados para fazer as abordagens. As blitzes foram prometidas em um primeiro momento para agosto do ano passado, porém a data foi revista.
Eles serão treinados na Academia da Polícia Civil, em Belo Horizonte, os agentes irão receber informações sobre o manuseio e leitura do etilômetro, o conhecido "bafômetro", que vão desde a abordagem aos motoristas, da parte educativa da campanha, escolha de locais de blitz, função de cada membro da equipe, legislação, ações preventivas e preenchimento dos autos de infração de trânsito. A coordenação será da Seds, em conjunto com os batalhões de polícia, o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran) e o Corpo de Bombeiros.
Os alunos que começam hoje no curso são das cidades de Lavras, Poços de Caldas, Betim, Divinópolis, Juiz de Fora, Uberlândia, Governador Valadares, Montes Claros, Ipatinga, Contagem, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia. Após as aulas, os agentes serão separados em grupos e irão fazer o treinamento nas ruas e avenidas de Belo Horizonte em blitzes programadas.
As ações nas cidades do interior irão começar sem kits de fiscalização, que são compostos por base móvel, duas motocicletas, equipamentos de filmagem e gravação de imagens e áudio, dois notebooks, uma impressora, modem, etilômetros, bocais, cavaletes e banners para indicação da operação. Os equipamentos devem ser entregue em setembro, porém, terão de ser plotados. Segundo a Seds, o processo demora 90 dias. Enquanto não chegam, os municípios usarão a estrutura que já existem nos locais.