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Publicada em: 21/08/2013 23:40 - Atualizada em: 22/08/2013 10:03
Militar acusado de assassinatos no Vale do Aço tem pedido de liberdade negado
O policial militar Victor Emmanuel foi detido por suposto envolvimento em assassinatos na região do Vale do Aço, ele trabalhava na sala de operações do 8º Batalhão, em Lavras

Deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos, que levantou os casos de assassinatos no Vale do Aço. Foto: ALMG

 

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O policial militar Victor Emmanuel Miranda de Andrade foi preso por determinação do Ministério Público, depois de denúncia da Comissão de Direitos Humanos da ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), cujo presidente é o deputado Durval Ângelo. Victor, na época de sua prisão, trabalhava em Lavras, na sala de operações do 8º Batalhão, acusado de ter participação nos crimes de assassinatos na Região do Vale do Aço, teve o pedido de liberdade negado pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

No pedido, protocolado na quarta-feira, dia 14, foi julgado hoje pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e rejeitado. Na  a defesa do acusado, o advogado alegou que a prisão preventiva não poderia ter sido decretada porque alguns requisitos básicos para isso não teriam sido observados, ou seja, evitar que o suspeito cometesse outros crimes ou prejudicar o andamento das investigações. Além disso, a defesa argumentou que o policial era réu primário, tinha bons antecedentes, exercendo atividade lícita e "ostentando ilibado comportamento profissional".

O advogado Leon Bambirra Obregon Gonçalves pediu a desconstituição do decreto de prisão preventiva, afirmando que o fato de o acusado ser policial militar não é fundamento para que ele seja mantido preso. O defensor acrescentou ainda que o seu cliente estava vivendo na cidade de Lavras na data do suposto assassinato e que a única motivação para a prisão dele foi o depoimento de uma vítima. "Para prisão preventiva deve haver demonstração do risco que o acusado representa para a sociedade", declarou.

O militar é acusado de mandar matar Cleidson Mendes do Nascimento, conhecido como "Cabeça", em setembro de 2011. Segundo os autos do processo, a vítima teria testemunhado contra o policial em uma audiência em que Victor Emmanuel era apontado como suspeito de outro assassinato ocorrido em 2007.

Em Lavras o policial tinha um comportamento exemplar, o pedido de sua prisão causou perplexidade entre seus companheiros de farda.

 

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