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A Polícia Federal juntamente com a Previdência Social estão realizando a operação "Loki", com o objetivo de desarticular grupo criminoso formado por agente político, contadores e empresários, que vinham fraudando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) por meio da criação de vínculos empregatícios inexistentes, consistente na inserção de dados falsos em Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP). Com tal artifício, as pessoas que procuravam o grupo forjavam tempo de serviço necessário à obtenção de benefícios, em sua maioria aposentadoria por tempo de contribuição e auxílio-doença.
Neste momento estão sendo cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências, escritórios de contabilidade e na Câmara Municipal, todos na cidade de Campo Belo, bem como bloqueio de contas bancárias de investigados, ordens judiciais, essas expedidas pela Justiça Federal de Lavras.
Foi instalada Base de Operações na cidade de Campo Belo e, no período da manhã de hoje, quinta-feira, dia 6, serão ouvidas 15 pessoas envolvidas com as fraudes, até agora identificadas, bem como empresários. Os beneficiários, na oportunidade, serão intimados, também, da suspensão administrativa do benefício.
Os investigados responderão por crime de estelionato qualificado e formação de quadrilha. Participam da Operação equipes da Polícia Federal e da Previdência Social.
O nome da Operação "Loki" é uma alusão ao deus da mitologia nórdica, que simboliza trapaça, engodo, em referência à inserção de vínculo empregatício mentiroso, visando à obtenção de benefícios fraudulentos com prejuízo aos cofres públicos.