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Publicada em: 17/04/2013 21:24 - Atualizada em: 18/04/2013 09:23
Deputado apela para a Comissão de Direitos Humanos em favor de Silva Júnior e Eduardo Gomide
Fábio Cherem pede a Comissão de Direitos Humanos para ouvir Cacildo Silva Júnior e José Eduardo Gomide

Deputado Fábio Cherem quando ocupava a tribuna da Assembleia em defesa de Silva Júnior e Eduardo Gomide

 

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O deputado lavrense Fábio Cherem falou na tarde desta quarta-feira, dia 17, na tribuna da Assembleia Legislativa e em especial para a Comissão de Direitos Humanos sobre o que ele chamou de "um assunto surpreendente", se referindo à decisão do juiz eleitoral Rodrigo Melo Oliveira, em cassar os direitos políticos do jornalista Cacildo Silva Júnior e do proprietário do jornal Tribuna de Lavras, José Eduardo Carvalho Gomide, por 8 anos. Fábio Cherem disse estranhar tal atitude "porque não estamos numa ditadura, não estamos num Estado ausente de direito, não estamos, em hipótese alguma, sob nenhum regimento de exceção. Estamos, neste momento, vivendo plena democracia e plena liberdade de imprensa, na manifestação e no trabalho da Nação para que convivam pacificamente todos os interesses conciliados com os direitos humanos", disse o parlamentar.

O deputado falou também sobre a condição do jornal Tribuna de Lavras, que segundo ele, existe há 44 anos. "Não se trata daqueles jornais temporários, criados numa eleição para apoiar A ou B, de maneira indevida, ilícita. É o jornal de uma cidade culturalmente preparada, que abriga a Universidade Federal de Lavras (Ufla), uma das melhores universidades do País; de uma cidade conhecida como a terra dos ipês e das escolas, cidade plena de conhecimento e de cultura", disse.

Para o parlamentar, a notícia foi recebida "com surpresa e indignação". Cherem fez uma comparação: "além de essa situação ferir a liberdade de imprensa, fere também os direitos humanos". O deputado lavrense falou sobre o que poderia acontecer quando eles - Silva Júnior e Eduardo Gomide – chegassem em casa e fosse questionado por um filho: "Papai, vi seu nome no jornal, e alguém comentou que você foi condenado". Segundo Fábio Cherem, a resposta naturalmente seria: "Fui, de fato, meu filho". Ainda segundo o deputado, "o filho perguntará: Por quê? Ele responderá: Por conta da minha profissão. O filho ainda perguntará: O que você é, papai: ladrão, estelionatário ou sequestrador? O pai responderá: Sou um jornalista e estava exercendo minha função de oferecer minha visão das coisas, mas ela foi considerada irregular e abusiva".

Fábio Cherem falou que os dois aproveitaram, ao longo de suas carreiras e do instrumento de trabalho que possuíam, para denunciar, o que ele classificou de "as mais diversas barbaridades administrativas perpetradas pela gestora anterior da Prefeitura de Lavras, fatos que foram divulgados na imprensa local e na mídia estadual, chegando a ter repercussão na mídia nacional, em vários órgãos da imprensa. Pergunto: todos os jornalistas que mencionaram esses fatos serão punidos? Todos os que se manifestam frontalmente contrários aos interesses de A, B ou C deverão ter seus direitos políticos cassados?", finalizou o deputado.

 

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