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Publicada em: 05/04/2013 10:41 - Atualizada em: 05/04/2013 16:01
Ufla divulga inflação de março: alimentos ainda pressionam o IPC
Liquidações da moda Verão e Outono e os preços das bebidas seguraram a inflação de março

Imagem ilustrativa

 

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O Departamento de Administração e Economia (DAE) divulgou a inflação  medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla), que  ficou em 1,04% no mês de março. Segundo aquele órgão, depois de uma tendência de alta desde o final do ano passado, as promoções da moda verão-outono seguram em parte essa tendência. No entanto, os alimentos ainda continuam pressionando o Índice, principalmente os produtos in natura.

No início deste ano, o IPC da Ufla ficou em 2,33% no mês de janeiro e 2,51% em fevereiro. Com a alta de março, o Índice já acumula um aumento de 5,98% no ano e deverá superar a meta de inflação definida pelo governo, cuja margem superior é de 6,5%.

Entre os onze grupos que compõem o IPC da Ufla, as maiores altas ficaram concentradas nos setores de higiene pessoal (1,45%), despesas com material de limpeza (1,0%), vestuário (4,12%) e alimentos, com aumento de 1,84%. De acordo com o professor Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, foram as tradicionais liquidações da moda verão-outono que em parte seguraram o IPC de março, bem como as promoções de bebidas, cuja queda média foi de 10,29. Ressalta que alta verifica no grupo vestuário está praticamente localizada no início das vendas da moda inverno. E acrescenta que se não houvesse essas promoções de verão, as despesas com vestuário teriam ficado em 14,12%.

Em março, os produtos in natura subiram 11,74% no mês, os semielaborados tiveram uma queda de 0,38% e os industrializados ficaram mais caros em média 5,19%. As maiores altas nessas categorias foram as do tomate (61,39%), da batata (21,58%), do pimentão (29,25%), do inhame (22,41%), das frutas em geral, de trigo e derivados (10,17%), do ketchup (28,81%), das ervilhas (22,9%) e da mortadela, com alta de 32,3%. Os preços dos chocolates/ bombons praticamente não alteraram no mês, apesar da páscoa. Mas o grupo alimentos foi em parte segurado pelas quedas do feijão (5,08%) e das carnes bovinas (7,76%) e suínas (0,09%). Já o preço do arroz teve um aumento de 7,5% no mês.

Entre as demais categorias pesquisas pela Ufla, os bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática) ficaram em média mais baratos em março (queda de 3,18%), educação e saúde (alta de 0,03%) e despesas de transporte, com aumento de 0,32% no mês. E as despesas com moradia, lazer e serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) se mantiveram estáveis em março.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas aumentou 1,73% em março, passando a custar R$410,96. Em fevereiro seu valor era de R$403,97.

Afirma ainda o professor Ricardo Reis, que mesmo com a desoneração de impostos de alguns itens dessa cesta de alimentos, a alta está associada a outros fatores de mercado, como as características dos produtos (perecibilidade), características da produção (sazonalidade, variações na qualidade, clima) e nas características do consumo desses produtos, a exemplo dos hábitos alimentares e mudanças de comportamento da sociedade.

 

 

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