Lúcio Adolfo, advogado lavrense defensor do goleiro Bruno. Foto: reprodução Facebook
O advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva não conseguiu inocentar o goleiro Bruno Fernandes de Souza pelo assassinato de Eliza Samudio, na madrugada de hoje a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues sentenciou o ex-goleiro a uma pena de 22 anos e nove meses, sendo 17 anos e seis meses deste tempo em regime fechado. Ele foi considerado culpado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, além de sequestro e cárcere privado. Já a ex-mulher do goleiro que interrompeu sua carreira no auge, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, foi absolvida por 4 votos a 3 pelo cárcere e sequestro do bebê.
O advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva, afirmou na madrugada de hoje que vai recorrer da decisão que condenou o goleiro Bruno Fernandes de Souza a 22 anos e nove meses pelo homicídio de sua ex-amante Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere do filho que ele teve com ela.
Segundo Lúcio Adolfo, a sentença "não foi justa" porque, na concepção dele, o jogador revelou mais sobre o caso do que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e foi menos beneficiado. Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão em novembro do ano passado. O advogado afirmou que vai argumentar em seu recurso que alguns dos jurados não eram de Contagem, como deveriam ser. Ele disse também que vai argumentar sobre um comentário do advogado da acusação José Arteiro sobre o silêncio do réu, o que também não seria permitido, garante ele.
Lúcio acredita que se a pena for mantida, Bruno terá que cumprir mais três anos e seis meses de prisão, ou seja: um quinto da pena, depois ganhará a liberdade e poderá até mesmo voltar a jogar futebol.