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Publicada em: 06/03/2013 15:33 - Atualizada em: 06/03/2013 22:23
Em Lavras: hippie bate em palhaço e polícia é cobrada nas redes sociais
Uma briga de dois homens que vivem de "bicos", um se veste de palhaço e vende bugigangas, o outro, um remanescente dos hippies. A briga já ganhou as redes sociais

Orlando, a vítima, que tem apanhado com frequência de um remanescente hippie. Foto: Jornal de Lavras

 

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Muitos moradores de Lavras estão sensibilizados com um problema que vem acontecendo com frequência: um homem tem sido vítima de espancamento por parte de um andarilho. A vítima é Orlando de Oliveira Castilhos, de 52 anos, natural de Itapeva (SP), ele é bastante conhecido em Lavras, pois se veste de palhaço e entrega folhetos, vende bugigangas e faz alguns eventos na região central da cidade.

O agressor é um homem que, como Orlando, vive fazendo pequenos "bicos", ele vende artesanato pelas ruas de Lavras e é conhecido como "Índio". "Índio" se chama Adailson Mendes da Costa, ele tem 53 anos e é natural de Niterói (RJ). Índio é um remanescente dos hippies, um andarilho que vive da venda de artesanatos confeccionados por ele, usa cabelos longos, chapéu, pulseiras coloridas e carrega seus apetrechos pelas ruas da cidade.

As constantes agressões tem sido denunciadas nas redes sociais, as pessoas que postam estas denúncias acusam a polícia de ser negligente e isso tem incomodado as duas forças públicas: Polícia Militar e Policia Civil, uma vez que eles agem até onde a lei permite.

Ontem o hippie e andarilho Índio agrediu novamente o palhaço Orlando, a Polícia Militar foi acionada e os dois foram levados para a 1ª Delegacia de Polícia de Lavras. Acontece que os dois tiveram que ser colocados nas ruas novamente, isso porque ninguém quer testemunhar sobre as constantes brigas entre os dois.

As polícias Militar e Civil tentaram de todas as formas fazer com que as testemunhas fossem até a delegacia para depor. Sem isso a polícia fica entre duas versões, a do agredido e a do agressor.

A reportagem do Jornal de Lavras conversou com os dois. A versão de Orlando é que Índio bate nele há muito tempo, segundo orlando, para roubar dinheiro para comprar drogas, já que Índio é viciado.

A versão de Índio é que Orlando engana todo mundo, ele se passa por bom usando roupas de palhaço, chora e faz cara de triste, mas, segundo Índio, "palhaço é quem acredita nele". Índio disse bate mesmo porque Orlando tem uma namorada e tem muitos ciúmes dela e ela o procura (procura o Indio) e por isso Orlando o agride com palavras.

Índio não negou que é usuário de droga, disse que "as vezes fuma maconha e crack", e fez uma acusação contra Orlando: disse que a namorada de Orlando é viciada em crack e que ele também fuma acompanhado dela.

Orlando negou parcialmente as acusações, disse que a namorada dele era realmente viciada em crack, mas ele já a abandonou porque ela roubava seu dinheiro para sustentar o vício. Ele disse também que não era usuário de drogas ilícitas, mas que era alcoólatra e isso não tinha como esconder.

Índio disse que Orlando aproveita da boa fé das pessoas, disse que ele pede comida num restaurante da cidade e depois a vende para viciados em crack ou mendigos. Orlando desmentiu a versão de Índio, disse que ele é violento e esconde alguma coisa de seu passado e que a polícia deveria investigar.

Já a polícia age até onde a lei permite, os dois foram conduzidos até a delegacia, foram ouvidos e depois foram soltos. A polícia não pode prender ninguém sem provas substanciais. "A polícia não pode tomar partido, o que ela faz é encaminhar para a justiça o culpado, mas para saber quem está falando a verdade, principalmente neste caso, é difícil, já que ninguém se apresenta para testemunhar", disse um policial civil.

Um cidadão que estava próximo e que acompanhava o desenrolar da situação completou: "talvez porque ninguém quer se arriscar avalizando um ou outro, já que ninguém conhece a verdade", disse.

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