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Publicada em: 05/03/2013 06:58 - Atualizada em: 05/03/2013 13:58
Time de futebol de supermercado de Lavras perde de "100" a 0
Um placar dilatado, um resultado que ninguém imaginava, uma partida de futebol que virou caso de polícia

Foto ilustrativa extraída do site perna-de-pau

 

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Normalmente as ocorrências policiais são sérias, trazem transtornos para as vítimas, mas na tarde de ontem a Polícia Militar registrou uma ocorrência que fugiu dos padrões. Um funcionário de uma grande rede de supermercados de Lavras procurou a polícia para denunciar um golpe do qual foi vitima. Segundo o rapaz, ele foi procurado por um jovem que disse a ele que era professor de Educação Física, disse também que estava promovendo um campeonato de futebol de salão entre a empresas de Lavras e questionou se ele queria participar.

O rapaz da rede de supermercados – apaixonado por futebol – não pensou duas vezes e topou na hora. Para participar, a equipe teria que desembolsar R$ 100, o que foi pago no ato. Também no ato da entrega do dinheiro foi combinado a primeira partida de futebol, que seria realizada no ginásio poliesportivo da Universidade Federal de Lavras (Ufla) às 8h de domingo, dia 3.

Durante a semana não se falava noutro assunto na loja do supermercado que não fosse o campeonato e a primeira partida. Toda a equipe estava empolgada, dizem que os jogadores se reuniam no final do expediente para combinar jogadas, ouvir conselhos do técnico e outras coisas comuns que antecedem as vésperas de uma grande disputa.

Não sabemos se é verdade, mas dizem o técnico aconselhou a todos de sua equipe a dormir bem cedo no sábado, dia 2, pois ninguém queria fazer feio na partida de estreia, também queriam participar com louvor do grande campeonato entre empresas de Lavras. O gerente da loja também entrou na festa e chamou os demais funcionários a comparecer no domingo para torcer para a equipe da loja.

O clima da disputa, no decorrer da semana contagiava até mesmo os clientes do supermercado, muitos prometeram comparecer ao ginásio para engrossar a torcida.

No domingo, dia do grande clássico, uma van foi contratada para transportar os "heróis" do supermercado, aqueles que representariam a rede contra as empresas que estariam na disputa pela taça.

Torcida e jogadores chegaram por volta de 7h20 ao ginásio e encontraram as portas fechadas. "Começamos bem, chegando cedo, isso mostra que somos responsáveis", consolou o técnico aos atletas e a torcida. Os minutos foram passando e ninguém da outra equipe chegava, nem jogadores e nem torcida adversária.

"Vamos dar um tempo ao tempo", disse o técnico, "eles ainda vão chegar", só que deu 8 horas, 8h30 e 9h e ninguém chegou, nem mesmo para abrir os portões do ginásio. O técnico não se conformou e procurou a portaria da Ufla para pedir que alguém abrisse os portões do ginásio para que seus atletas e torcida pudessem entrar, foi quando tomou conhecimento que não tinha nada programado para aquele dia no ginásio.

Foi aí que todos, jogadores, técnico e torcida descobriram que tudo não passou de um golpe de um vigarista. Pior foi quando todos tomaram conhecimento que na primeira partida tomaram de cem a zero, ou seja: golpista R$ 100, time 0.

 

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