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Publicada em: 04/03/2013 10:10 - Atualizada em: 04/03/2013 15:34
Policiais de Lavras e da região desencadearam a Operação "Tempestade no Funil"
Foi um dia da pesca que terminou com pescadores presos e muito material apreendido

Polícia ambiental fez apreensões durante a operação "Tempestade no Funil". Fotos: Jornal de Lavras

 

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A piracema, período da reprodução dos peixes, terminou no último dia de fevereiro, durante este período os órgãos fiscalizadores do meio ambiente intensificam a vigilância na pesca predatória, isso para garantir a reprodução dos peixes e perpetuação das espécies em risco de extinção. Os peixes, além de ter de lutar contra seus predadores naturais,  enfrentam a poluição das águas provocada pelo homem e a pesca predatória. Por isso que o trabalho dos órgãos de proteção ao meio ambiente são importantes nesta época do ano.

O período de restrição à pesca de espécies nativas nos rios foi de primeiro de novembro a 28 de fevereiro. Neste tempo ficou totalmente proibida a pescaria profissional ou amadora de peixes nativos nos rios. No fenômeno da piracema os peixes nadam em cardume contra a correnteza para realizar a desova no período de reprodução, eles nadam contra a correnteza para poder queimar gordura e estimular o aparelho reprodutor.

Neste período a Polícia Ambiental, da Sexta Companhia Independente de Meio Ambiente, com sede em Lavras, concentrou suas ações de fiscalização em locais onde existem históricos de concentração de pessoas e registros de pesca predatória, como nos rios e lagos da região do Sul de Minas. Foram realizadas patrulhas aquáticas, blitz de trânsito em rodovias, distribuição de panfletos educativos, fiscalização em estabelecimentos que comercializam pescados.

Foram fiscalizados 195 estabelecimentos, contra 188 no ano passado, foram realizadas 792 patrulhas terrestres, que incluem blitz nas rodovias, contra 774 no ano passado. As patrulhas aquáticas, realizadas com barcos e Jet-ski, somaram neste período 289, no ano passado foram 275; auto de infrações lavrados, redes apreendidas, covos, molinetes e caniços simples, a Polícia Ambiental registrou um número menor que no ano passado, mas o destaque foi para o número de pescados apreendidos: mais de 1,140 mil quilos de peixes, contra 389 no ano passado, o que rendeu ao Estado quase R$ 102 mil em multas lavradas, contra R$ 99 mil no ano passado.

O número de prisões também caiu, no ano passado 35 pessoas foram presas cometendo crimes ambientais, este ano foram 33, sendo três delas no último dia da piracema, quando a Sexta Companhia de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, comandada pelo major Ageu Evangelista realizou a Operação "Tempestade no Funil", que consistiu numa operação de saturação, obtendo, segundo a polícia, bons resultados.

Neste dia o comando regional da Sexta Companhia de Meio Ambiente buscou militares nas cidades de Varginha e Boa Esperança, cidades da área de abrangência da unidade de Lavras, além dos militares, equipamentos e viaturas. O dia amanheceu e dezenas de policiais deram início a mega operação, que terminou com uma grande quantidade de materiais apreendidos como sarapós, molinetes, pescados, sobretudo dourados, redes, iscas vivas, além de matérias para captura de pássaros. Três pescadores foram presos por prática de crime ambiental e um autuado.

Mesmo com o fim da piracema, as ações fiscalizadoras vão continuar, sobretudo nos locais proibidos como: lagoas marginais, a menos de 200 metros à montante e à jusante de cachoeiras e corredeiras, a menos de 500 metros de saídas de afluentes e desembocaduras dos rios e das lagoas, a menos de um quilômetro à montante e à jusante de barragens hidrelétricas e a menos de 1,5 quilômetro à montante e à jusante de mecanismos de transposição de peixes.

Vale lembrar que o trecho compreendido entre a hidrelétrica do Funil até a ponte rodo-ferroviária de Ribeirão Vermelho a pesca é expressamente proibida sob qualquer modalidade, a proibição é por tempo indeterminado. O pescador deverá observar também se o tamanho do pescado não é inferior ao permitido e a quantidade, bem como se os aparelhos e técnicas usados estão de acordo com a legislação. Pescadores amadores devem portar a carteira de pesca, atualizada, que é pessoal e intransferível.

Segundo o major Ageu Evangelista, comandante da Sexta Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito rodoviário, mesmo com o fim da piracema, outras operações serão desencadeadas no setor pesca, especialmente na Semana Santa, visando combater a captura, armazenamento, transporte e comércio de pescado ilegal.

Ainda segundo o major Ageu, mesmo com o término do período de restrição à pesca, a Polícia Ambiental, continuará monitorando e fiscalizando a pesca predatória. "É nesse momento (quando abre o período de pesca) que encontramos muitas pessoas com equipamentos não permitidos e quantidade de redes maior do que são autorizados por lei. Por isso, o nosso cuidado em continuar com o nosso trabalho de fiscalização nos rios e represas", disse o major Ageu.

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