Acidentes acontecem sempre no mesmo lugar, onde a curva puxa para fora. Fotos: Jornal de Lavras
Na manhã desta segunda-feira, dia 25, os moradores da região do trevo do Gato Preto presenciaram uma cena que já faz parte da rotina daquelas pessoas: uma carreta tombou ao fazer o contorno do trevo. Este tipo de acidente é frequente naquele local porque a curva tem o caimento negativo, ou seja, ela puxa para fora.
A curva foi feita assim de propósito para economizar na chamada "obra de arte", que seria a construção de canaleta de captação de água pluvial e a sua distribuição. Com a curva negativa, a água da chuva corre para fora, porém, qualquer motorista que fizer aquela curva com um caminhão carregado, como o que tombou hoje por volta das 10h30, corre o risco de não conseguir completar o trevo.
A velocidade não é a causa principal da maioria dos acidentes naquele local, mesmo porque existe cerca de cem metros antes do trevo, um quebra-molas, onde os motoristas são obrigados a reduzir a velocidade. Qualquer caminhão carregado pode tombar porque a carga puxa para fora.
A carreta que tombou hoje é de Lavras, ela tem as placas HEH-9211 e pertence ao Expresso Nepomuceno, uma das maiores empresas de logística do país. A carreta vazou óleo e a empresa jogou serragem para evitar que fosse carreada para um curso d'água.
A carreta estava carregada de autopeças e seguia no sentido BR-381, rodovia Fernão Dias, quando aconteceu o acidente. O motorista da carreta nada sofreu.