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Publicada em: 25/02/2013 13:23 - Atualizada em: 25/02/2013 20:35
Prefeitura de Lavras está em guerra contra os mosquitos da dengue
Combater os focos de dengue é fácil, difícil é conscientizar a população no sentido de não proporcionar criadouros dos mosquitos

O combate a dengue é uma guerra que não tem fim nem trégua

 

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Lotes sujos e abandonados estão na mira dos fiscais da Vigilância Sanitária, eles querem acabar com os possíveis focos de mosquitos da dengue, que reproduzem dentro de latas, pneus ou qualquer vasilhame que empossa água. Os lotes abandonados trazem também outros problemas para a cidade, eles são esconderijos de ratos, animais peçonhentos e até marginais.

Na sexta-feira, por causa de um lote sujo um veículo foi totalmente destruído e outros dois danificados. Os automóveis estavam estacionados próximo a um terreno sem muro, sem passeio e com vegetação, alguém ateou fogo no lote e atingiu os automóveis.

Em Lavras ainda não foi registrado nenhum caso de dengue, mas os mosquitos existem, eles são transmissores e não portadores da doença. Se um mosquito picar uma pessoa com dengue, a doença espalha pela cidade, se não houver controle. Um exemplo disso é a capital mineira, onde a dengue já virou epidemia.

A Vigilância Sanitária de Lavras está trabalhando muito para combater os focos do mosquito, porém, a população também tem de colaborar não jogando lixo ou entulhos em terrenos baldios, também denunciar os locais de risco, como terrenos abandonados e aqueles que jogam lixo em locais proibidos.

O chefe da vigilância, Júlio César Cardoso, disse que o trabalho segue em três frentes de acordo com cada caso específico, podendo ser com base em denúncia dos próprios moradores, da constatação do problema pelas próprias equipes da Vigilância Sanitária, que percorrem diariamente os bairros da cidade no trabalho diário de visitação domiciliar, ou pelo registro de casos confirmados da doença, quando é realizado um mutirão na região da cidade onde reside o paciente para identificar focos do mosquito transmissor, inclusive com o uso do "fumacê", se necessário.

Identificado os lotes ou terrenos com risco iminente de proliferação do Aedes aegypti, a equipe da Vigilância Sanitária segue dois procedimentos básicos. No caso dos lotes sem moradia ou construção, as informações seguem para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que ficou responsável pela identificação do proprietário para que seja notificado para providenciar a limpeza do terreno, muitos deles residindo em outras cidades. Quando o lote possui moradia, o proprietário é notificado diretamente pela Vigilância Sanitária para que sejam tomadas as providências necessárias. Caso o proprietário não realize a limpeza do lote, o poder público intervém com ação invasiva e realiza o serviço, em alguns casos até mesmo com a utilização de máquinas pesadas. Nestes casos, o Departamento Jurídico é acionado e as despesas com a execução do serviço são incluídas na dívida ativa do proprietário do imóvel.

Importante destacar que as denúncias dos moradores só serão cadastradas se forem feitas pessoalmente na sede da Vigilância Sanitária, no antigo prédio da  Cruz Vermelha. Júlio César explicou que a procedimento atente a necessidade de uma melhor orientação para o trabalho, inclusive com maior agilidade na resposta ao cidadão por parte do órgão municipal.

 

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