Marcos Possato, presidente da Câmara Municipal de Lavras. Foto: Jornal de Lavras
O tratamento de câncer é doloroso - o paciente fica debilitado com as aplicações de quimioterapia e radioterapia, usadas para tratar da doença. O tratamento oncológico é regionalizado e no Sul de Minas ele existe apenas na cidade de Varginha, porque a política do Ministério da Saúde assim determinou.
Os pacientes saem de Lavras e vão se tratar naquela cidade, o que traz desconforto tanto para o paciente quanto para seus familiares, que às vezes são obrigados a se deslocarem para Varginha como acompanhantes. O vereador Marcos Possato, presidente da Câmara Municipal, iniciou a reunião ordinária daquela Casa Legislativa na terça-feira, dia 5, abordando este tema.
Possato quer que seja instalado em Lavras um centro oncológico que atenda à microrregião. Ela quer que o tratamento quimioterápico e radioterápico seja realizado num dos hospitais da cidade. Possato disse ser inadmissível e desumano que os pacientes de Lavras e da microrregião tenham que se deslocar, diariamente, até Varginha, para realizar o tratamento.
Ele conclamou os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário para entrarem nesta luta, e pediu que fosse iniciado imediatamente um projeto para viabilizar, com a máxima urgência possível, a construção do Centro Oncológico na cidade.
"Lavras é uma cidade pólo, referência na área de saúde em Minas Gerais e nada mais justo que tenhamos os tratamentos de quimioterápicos e radioterápicos no município, amenizando assim um pouco da dor desses pacientes, que passam de 6 a 8 horas em Varginha, fazendo o tratamento", disse Possato, que concluiu: "trabalhei muito pela implantação da Banca Permanente do Detran e do Restaurante Popular na cidade. Agora a minha bandeira é a implantação do Centro Oncológico em Lavras".
