Hidrometerologista Arthur Chaves Paiva Neto responde sobre o funcionamento do serviço de meteorologia. Foto: Diário do Aço
Amanhã, sexta-feira, dia 21, tem início a estação mais quente, com temperaturas que deverão passar dos 34º, além de muita chuva; o verão começa exatamente às 9h11. Segundo entrevista do meteorologista Arthur Chaves de Paiva Neto, da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), o Estado deverá ter chuvas em grande parte da estação, o que não impede temperaturas elevadas.
No decorrer do verão, a atmosfera torna-se mais quente e úmida. "A tendência para janeiro é de termos temperaturas acima da média na maior parte de Minas, com destaque para as regiões Norte e Centro, onde as temperaturas podem ficar 2° acima da média climatológica", afirma Arthur Chaves. Segundo o meteorologista, em fevereiro e março as temperaturas tenderão a ficar ligeiramente abaixo da média no Norte, Jequitinhonha e Doce.
Com relação às chuvas, Arthur Chaves explica que durante o verão os dias são mais longos que as noites e as condições atmosféricas mudam rapidamente, causando chuvas fortes e rápidas, principalmente à tarde. "Os três meses de verão terão características distintas com relação às chuvas".
De acordo com o meteorologista, em janeiro, predominarão as chuvas em forma de pancadas intensas e rápidas. No entanto, por volta do dia 15, são esperadas chuvas contínuas, típicas da ocorrência de uma Zona de Convergência do Atlântico Sul, ZCAS. Estão previstas chuvas abaixo da média no Norte, Centro, Vales do Jequitinhonha e Mucuri. No Triângulo Mineiro e Oeste, as chuvas devem ficar dentro da média. Já no Sul, Zona da Mata e Vale do Rio Doce, a previsão é de chuvas acima da média.
Em fevereiro, a Região Central do Estado deverá ter chuvas dentro da média. Nas outras regiões de Minas, a previsão é de que chova mais do que nos anos anteriores, com destaque para os Vales dos Rios Doce, Mucuri e Jequitinhonha.
No mês de março, as chuvas diminuem em todo o Estado. Ainda assim, elas ficarão acima da média em todas as regiões, exceto no Triângulo Mineiro, que deverá seguir a média dos anos anteriores.
