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Publicada em: 19/11/2012 06:40 - Atualizada em: 19/11/2012 13:16
Lavras se destaca em pesquisa divulgada pelo IBGE
Pesquisa do IBGE divulgada esta semana coloca Lavras como uma das poucas cidades brasileiras que oferecem serviços essenciais à população, mas fica devendo na questão do acondicionamento do lixo urbano.

Coleta seletiva em Lavras foi um dos destaques da pesquisa do IBGE. Foto: Jornal de Lavras

 

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Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira, dia 13, coloca Lavras numa situação confortável em relação a grande maioria dos municípios brasileiros. A pesquisa foi realizada em 5.565 cidades brasileiras e foram levantados questões como  esgoto, tratamento de água, coleta seletiva de lixo e limpeza de ruas, serviços que, segundo o IBGE, são oferecidos em poucas cidades brasileiras, apesar de serem considerados serviços básicos para garantir o mínimo de qualidade de vida e de saúde do cidadão.

O jornal Hoje em Dia publicou dados da pesquisa do IBGE e deu destaque para Lavras, em especial para a  coleta seletiva de lixo, realizada na cidade pela Acamar (Associação dos Catadores de Materiais Reciclados), a coleta seletiva foi destaque na edição do dia 14, quarta-feira. Aquele jornal deu destaque a Lavras porque a cidade é uma das poucas de Minas que tem um serviço regular de coleta realizado de porta em porta.

O estudo mostra que menos de um terço das prefeituras têm políticas municipais de saneamento básico. O problema é a falta de comprometimento dos dirigentes destas localidades que não priorizam esses investimentos, embora esses serviços básicos gerem impactos na saúde das pessoas e na qualidade ambiental, muitos prefeitos não reconhecem isso.

Em 2007 o governo federal estipulou até 2013 como prazo final para que as prefeituras tivessem um plano para as ações municipais de saneamento básico, se isso não acontecer, os recursos repassados por meio de convênios seriam interrompidos. Já se passaram 5 anos e as políticas para saneamento são adotadas por poucas prefeituras.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) divulgada esta semana pelo IBGE, investigou durante o segundo semestre do ano passado os detalhes da administração nas 5.565 prefeituras brasileiras. Na nona edição foram apurados os dados relativos à estrutura municipal nas áreas de educação, saúde, habitação, direitos humanos, saneamento básico e recursos humanos das administrações.

Outro dado pesquisado e que chamou atenção dos analistas do IBGE na pesquisa feita com os municípios foi a falta de planos de risco para situações de emergência como enchentes, deslizamentos de terra e secas prolongadas. Os números apontam o que a maioria da população já conhece bem e vive no dia a dia durante os períodos de chuva: ainda não existem políticas efetivas de prevenção ou de resposta para desastres naturais. Até o fim de 2011, somente 344 das prefeituras do país colocavam em prática ações para evitar as recorrentes tragédias causadas pelos fenômenos climáticos, isso representa somente 6,2% das 5.565 cidades. Em Minas são 70 cidades com plano para redução de risco, 8% das 853 cidades.

Na região Sudeste 9,6% das cidades dispõem de ações coordenadas para casos de risco, segundo o IBGE, nas outras regiões o número de prefeituras preparadas para a emergência não passa de 5%.

Nos dados divulgados pelo IBGE, Lavras ficou devendo na questão do acondicionamento de seu lixo urbano, a cidade ainda não possui aterro sanitário e o depósito de lixo chamado "controlado", não passa de "lixão a céu aberto" para o estudo.

 

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