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Um homem de 31 anos, quando foi efetuar um pagamento a uma concessionária de veículos de Lavras, ainda no mês de outubro, e foi informado pela atendente que seu cheque não poderia ser aceito porque seu nome constava do serviço Serasa Experian.
O homem não se conformou com a informação recebida e procurou o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), que confirmou o que a atendente da concessionária havia dito. Diante disso, ele solicitou informações detalhadas ao SPC e o documento foi entregue a ele hoje, segunda-feira, dia 12.
Segundo a informação, seu nome constava em um débito no Estado de São Paulo, na Companhia Paulista de Força e Luz. De posse do documento e com as informações, ele procurou na tarde de hoje a Polícia Militar e registrou um boletim de ocorrência para começar uma longa batalha para provar que a dívida não é sua.
De janeiro a setembro deste ano, foram registradas no Brasil, 1,56 milhão de tentativas de fraude na contratação de serviços e produtos com o uso de dados pessoais alheios, como Cadastro de Pessoa Física (CPF) e Registro Geral (RG), um aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2010. Cerca de um terço do total corresponde a tentativas de fraudes realizadas em empresas de telefonia. Os dados são de pesquisa da Serasa Experian.
Segundo a empresa de análise de crédito, o setor de serviços, que engloba companhias de seguro, construção, imobiliárias, turismo e outras atividades, lidera o registro de tentativas de fraude realizadas neste ano, com 36% do total. O setor de telefonia, que inclui apenas operadoras, tem a segunda maior participação, com 33%. Bancos e empresas de varejo respondem, respectivamente, por 18% e 11% dos casos mapeados pela Serasa. A popularização da internet e das mídias sociais é apontada pela Serasa como um fator impulsionador desse tipo de ação criminosa.