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/ Homicídio /


Publicada em: 25/10/2012 12:43 - Atualizada em: 25/10/2012 19:21
Polícia suspeita da existência de mais de uma pessoa na morte de Camila
Comidas e roupas foram encontradas pela equipe de investigadores do delegado Emílio de Oliveira e Silva, próximo ao local onde o corpo de Camila foi encontrado.

 

Mata próximo ao local onde o corpo da menina Camila foi encontrado foi vistoriada ontem por uma equipe de investigadores. Foto: Jornal de Lavras

 

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O delegado Emílio de Oliveira e Silva, titular da delegacia de polícia de Bom Sucesso, voltou, juntamente com sua equipe de investigadores, ao local onde o corpo da pequena Camila foi encontrado na segunda-feira. O delegado Emília e seus investigadores promoveram uma varredura no local, uma operação "pente fino", e foram encontrados restos de comida e peças de roupas, o que levou a autoridade policial suspeitar que o assassino tenha passado mais tempo no local.

Outro dado importante levantado pela Polícia Civil é a existência de outra pessoa no crime. O material arrecadado no local foi enviado para análise. Uma nova linha de investigação que a Polícia Civil está seguindo é o fato de uma família que estava morando num terreno onde vive a família de Camila, foi movida uma ação de despejo desta família e eles tiveram de deixar o local e saíram, segundo testemunhas, bastante revoltados do local.

Ontem a polícia ouviu novos depoimentos, inclusive de suspeitos. A mulher de 25 anos continua detida na cadeia de Bom Sucesso, ela é suspeita do desaparecimento da menina, já que ela foi vista próximo a Camila e tem um agravante: ela teria vendido alguns de seus próprios filhos, segundo investigações realizadas em 2007.

O companheiro da mulher é um ambulante que reside em Lavras e tem uma casa em Bom Sucesso, ele chegou a ser preso, mas foi solto devido a um álibi apresentado, mas segundo o delegado Emílio, ele continua sendo investigado.

A garota Camila Graziele Santos Vitoriano desapareceu na porta de sua casa no dia 16 e foi encontrada morta na segunda-feira, dia 22, sem roupas e com 12 ferimentos de faca no peito, pescoço e rosto. O corpo estava dentro de um saco de ráfia amarrado com arame em um local próximo da casa da menina.

 

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