Delegado Emílio de Oliveira e Silva, responsável pelo caso Camila
O resultado do laudo da necrópisa realizada em Belo Horizonte no corpo da menina Camila Graziele Santos Vitoriano, de 5 anos, assassinada em Bom Sucesso, foi divulgado na edição de ontem do Jornal da EPTV. Não foram onze facadas em seu corpo, foram 12. Além dos golpes de faca, segundo aquele telejornal, a garota teve traumatismo craniano e hemorragia interna. O laudo descartou o abuso sexual e afirma que Camila morreu em decorrência dos golpes produzidos pelas facadas.
A Polícia Civil continua trabalhando no sentido de esclarecer o crime. O delegado responsável pelo caso, Emílio de Oliveira e Silva, disse ontem em entrevista ao Jornal de Lavras que a mulher suspeita de ter participado do crime continua presa na cadeia daquela cidade; segundo o delegado Emílio, foi pedido a prorrogação da prisão preventiva por mais trinta dias.
Quanto ao homem preso no dia em que o corpo da menina foi encontrado, foi liberado, isso porque, segundo o delegado, ele apresentou um álibi. No horário em que Camila desapareceu ele estaria em outro local. O delegado Emílio disse também que, mesmo em liberdade, ele continua sendo investigado, já que é o companheiro da mulher detida em Bom Sucesso.
Quando o delegado Emílio concedeu a entrevista na manhã de ontem, o resultado do laudo da necropsia ainda não havia sido divulgado, ele disse na entrevista que aguardava o resultado do laudo. Sobre a possibilidade da menina ter sofrido abuso sexual, o delegado foi contundente: "só depois que conhecer o laudo da necropsia", concluiu.
