Mesa da presidência da atual composição da Câmara Municipal de Lavras
Os vereadores se reuniram na noite de ontem, segunda-feira, pela primeira vez depois das eleições. Todos falaram, uns agradeceram os votos e outros desabafaram, deixaram transparecer que estavam insatisfeitos com o resultado das urnas.
O vereador e prefeito eleito Marcos Cherem falou sobre sua vitória nas urnas e quebrou o protocolo: chamou para ficar ao seu lado, enquanto falava, o vice-prefeito eleito Aristides da Silva, o Tide. Cherem reafirmou seu compromisso de campanha, disse que vai questionar os serviços de transportes urbanos e de saneamento. Prometeu que valorizará os servidores efetivos e anunciou os nomes dos membros de sua equipe de transição.
Alguns dos novos vereadores acompanharam a reunião do plenário, eles receberam as boas vindas do presidente da Câmara, vereador Evandro Castanheira Lacerda, que foi um dos quatro reeleitos. Castanheira também agradeceu os votos e as pessoas que trabalharam para que ele fosse reeleito.
Hélio Haddad foi até a tribuna daquela Casa Legislativa para se despedir, já que, segundo ele, não voltaria mais a usar da palavra até o último dia de seu mandato. Ennio Mendes e Helena Nogueira demonstraram insatisfação com o resultado das urnas e até criticaram alguns "concorrentes", que segundo Ennio, "graças a Deus também não se elegeram".
Sebastião dos Santos Vieira também agradeceu os votos recebidos e até se prontificou em ajudar os novos vereadores. Daniel Costa foi o mais econômico nas palavras, apenas agradeceu e falou da ajuda da família. Júlio de Melo também falou do resultado das urnas, bem como o vereador Anderson. Edson Alves de Abreu, o Duti, que recebeu mais de mil votos e não se elegeu por causa da coligação, disse que sua família ficou dividida, já que muitos parentes foram candidatos.
Na verdade a reunião de ontem transcorreu em clima de final de mandato e até os discursos dos que reelegeram foram em tom de despedida, despedida dos amigos que não mais voltarão a partir de 2013. A renovação foi de 60% na Câmara.