Local onde foi demolido o prédio da Câmara Municipal
A Câmara Municipal foi obrigada a pagar, na quarta-feira, dia 18, a empresa contratada para edificar o prédio do Poder Legislativo, mais de R$ 60 mil como forma de indenização, já que as obras foram paralisadas devido à decisão da justiça. Um grupo de pessoas idealizou um abaixo-assinado pedindo que no lugar do prédio fosse construída uma praça, o grupo recorreu à justiça e conseguiu paralisar a construção.
O advogado Antônio Hamilton de Abreu, assessor jurídico da Câmara Municipal, disse que tão logo seja resolvida a questão na justiça, o Poder Legislativo vai entrar com uma ação de regresso contra o grupo idealizador do abaixo-assinado. Para Antônio Hamilton de Abreu, "não se pode brincar com dinheiro público e os causadores do prejuízo dos cofres públicos terão que ressarcir o município".
O vereador Evandro Castanheira Lacerda, presidente da Câmara, mandou periciar o abaixo-assinado e descobriu que existem supostas irregularidades, como duplicidade de nomes, pessoas que forjaram assinaturas e pessoas que não são residentes em Lavras, mas assinaram o documento, entre outras.
O antigo prédio da Câmara foi demolido para ser construído outro no lugar; imediatamente os moradores reagiram e a obra foi paralisada. Agora existe no lugar um buraco fechado por tapumes, estrangulando a rua e causando transtornos a motoristas e pedestres. O problema poderá se agravar ainda mais quando chegar o período de chuva, o que pode comprometer a estrutura dos prédios vizinhos e a rua, já que por ela passa veículos pesados como caminhões e ônibus.