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Publicada em: 26/08/2012 15:54 - Atualizada em: 27/08/2012 23:22
Perdemos o trem, vamos ter que esperar mais alguns anos
Dizem que mineiro não perde o trem, ledo engano, perdemos e vamos ter de esperar e jogar com a sorte. Enquanto isso, continuaremos a contemplar as ruínas em Lavras e Ribeirão Vermelho.

         

Moradores de Ribeirão Vermelho e Lavras terão que se contentar com o trem de carga, o de passageiros perdemos. Foto: Jornal de Lavras

 

As informações contidas nesta notícia foram extraídas do jornal Estado de Minas, publicação do dia 26, domingo: Clique aqui para acessá-las.

 

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O governo federal anunciou, na semana passada, investimento de R$ 91 bilhões destinado à construção e recuperação de ferrovias. Muita gente ficou empolgada com a notícia e alguns até emocionados pensando que voltaria a ver os trens de passageiros percorrerem as ferrovias de Minas, afinal temos mais de 1,8 mil quilômetros de trilhos instalados em Minas, que estão abandonados pelo governo ou pelas concessionárias que administram os trechos, como em Lavras, por exemplo.

Para se ter uma ideia da dimensão da malha ferroviária de Minas, são mais de 1,8 mil quilômetros, sendo que, em todo o Brasil existem, segundo levantamento da  Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 5,5 mil quilômetros de trilhos  que estavam abandonados até agosto do ano passado. Minas detém 32,8% da malha ferroviária brasileira em total abandono.

Quem comemorou e até se emocionou resta lamentar, pois ficamos fora do programa, algumas das linhas esquecidas esperam há mais de vinte anos por uma definição entre as empresas e o Ministério dos Transportes para que novos projetos de readequação entrem no planejamento.

Para Minas, estão programadas apenas duas novas ferrovias, entre elas a linha que terá cerca de 1,1 mil quilômetros de extensão e ligará o município de Campos, no litoral fluminense, a Uruaçu, em Goiás, passando por Corinto, na Região Central de Minas.

Quanto a volta do trem de passageiro, outro balde de água fria foi jogado. Segundo declarações do diretor executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Bruno Batista, "a malha ferroviária ainda é da União, mas com os principais trechos concedidos à iniciativa privada ao longo dos anos. Alguns trechos, no entanto, foram repassados para as empresas já em desuso, seja por problemas estruturais ou por terem perdido a razão econômica. Hoje temos uma pressão grande para retomar o transporte de passageiros, principalmente nessas cidades que eram atendidas há mais tempo e nos estados de São Paulo e Minas Gerais."

Os investimentos na recuperação da malha ferroviária foram estimados em R$ 91 bilhões, sendo R$ 56 bilhões repassados nos próximos cinco anos e o restante, R$ 35 bilhões, em até 25 anos. Segundo o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, no próximo ano serão feitas novas contratações e até o ano de 2018, as novas linhas comecem a ser usadas. "Alguns trechos poderão levar um ano a mais para ser entregues, mas o prazo previsto é de cinco anos. Definições mais exatas virão com os estudos de engenharia e projetos executivos", explicou.

 

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