Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


notícias /


Publicada em: 11/08/2010 23:50 - Atualizada em: 12/08/2010 21:50
Willian foi julgado e condenado a quase onze anos de prisão
Rapaz que provocou acidente em 2005 foi julgado na quarta-feira, dia 11 e condenado a 10 anos e 8 meses de detenção em regime fechado e está foragido.

     

         Advogado Négis Rodarte, advogado da família de Simone e assistente da promotoria

 

A justiça condenou o estudante Willian de Souza Pedroso a uma pena de dez anos e oito meses de reclusão em regime fechado. O julgamento do rapaz que, no entender da justiça, provocou a morte da estudante Simone Cristina Silvério (foto abaixo) e a mutilação da também estudante Janaína Guarieiro Ribeiro Assis, na madrugada do dia 6 de março de 2005, na avenida Fábio Modesto, depois que capotou o carro onde ele e os caroneiros se encontravam, teve início às 9h e termino às 21h do dia 11.

Na terça-feira, dia 10, os advogados de defesa do rapaz tentaram mais uma cartada: eles entraram com um pedido de habeas corpus, mas o Tribunal de Justiça negou. Como ele já era considerado foragido da justiça, mais uma vez ele não compareceu ao julgamento, que foi acompanhado por toda sua família. A justiça entendeu que Willian assumiu o risco, além de ter sido indiferente ao resultado.

Willian de Souza Pedroso agora é um condenado foragido da justiça. Se ele for encontrado será imediatamente preso. Ainda cabe recurso e a família disse que vai recorrer da decisão do júri.

O advogado Négis Rodarte, assistente da promotoria, disse à reportagem do Jornal de Lavras que os familiares de Simone desejam que o presente caso sirva de exemplo para que outras famílias não sintam esta dor eterna, que é a perda de uma filha.

 

Entenda o caso

 

No dia 6 de março de 2005, por volta de 4h, na avenida Fábio Modesto, próximo ao número 427, o motorista Willian de Souza Pedroso, na condução do veículo Volkswagen placa GSS-8801, de Lavras, segundo o Ministério Público, "agindo voluntariamente, assumindo o risco e tolerando os resultados danosos", provocou a morte da estudante Simone Cristina Silvério, assim como lesões graves em Bruno Pedroso, Graziela Maria Ávila e Janaína Guarieiro Ribeiro de Assis, tendo esta última perdido parte de sua perna esquerda e  sido condenada a usar uma prótese.

O MP afirmou ainda, em sua denúncia, que Willian havia ingerido bebida alcoólica quando pegou o automóvel numa casa de shows que existia próximo a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), entrou na BR-265 e seguiu sentido Lavras.

Na altura do número 427 da avenida Fábio Modesto, em uma curva, o rapaz perdeu o controle direcional de seu veículo, foi direto para o passeio, onde existem trilhos de proteção. Com a força do impacto, os trilhos foram arrancados e o automóvel se chocou com o muro, depois capotou e se arrastou pela via pública, matando no local a estudante Simone Cristina Silvério.

O primeiro julgamento de Willian foi marcado para março de 2008; o advogado de defesa do réu não compareceu e justificou sua ausência devido a um problema de "unha encravada", o que, segundo ele, "o impossibilitaria seu comparecimento ao julgamento".

No mesmo dia foi marcada uma nova data para o julgamento: 5 de julho de 2010. No entanto, a defesa entrou com um pedido de desaforamento, que na linguagem jurídica significa tirar da cidade o julgamento, transferindo-o para outra comarca, o que foi recusado pelo tribunal.

Neste julgamento marcado para o dia 5 de julho de 2010, quem não compareceu ao tribunal foi o réu. Willian não foi encontrado em nenhum endereço fornecido por ele à justiça. Um fato irritou o tribunal: um oficial de justiça informou ao juiz que uma pessoa ligada a Willian havia informado a ele que o rapaz estaria de férias e, por isso, não compareceu ao julgamento. O promotor Aécio Rabelo pediu, então, a sua prisão preventiva, o que foi acatado pelo juiz Célio Marcelino da Silva.

Uma nova data para o julgamento foi marcada: dia 11 de agosto de 2010, ou seja: 35 dias após a segunda tentativa de julgá-lo. Desta vez, foi determinado que Willian seria julgado estando presente ou não. No dia 11 o rapaz, novamente, não apareceu; ele foi julgado e condenado a dez anos e oito meses de prisão em regime fechado.

O advogado de defesa de Willian de Souza Pedroso, Washington Corrêa Lima disse que vai recorrer.

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras