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Publicada em: 24/07/2012 06:08 - Atualizada em: 24/07/2012 13:43
Greve na Ufla continua, reunião entre governo e grevistas fracassou
Reunião entre grevistas e governo para colocar um fim a greve das instituições federais foi realizada ontem.

         

               Foto ilustrativa

 

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Representantes do governo se reuniram ontem, segunda-feira, com os professores grevistas das instituições federais de ensino para tentar resolver o fim da greve nas instituições federais paradas desde o dia 18 de maio. O governo ofereceu R$ 3,9 bilhões em reajustes salariais nos próximos três anos aos professores, mas a proposta não foi aceita. Sindicalistas e técnicos dos ministérios de Educação e do Planejamento discutiram durante mais de quatro horas a pauta de reivindicações. Criado o impasse, grevistas e representantes do governo marcaram outra reunião, que será realizada na quarta-feira, dia 25.

A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva Oliveira, reclamou que o governo está incentivando a desestruturação da carreira, ao impedir a progressão, criando barreiras para o docente chegar ao teto da profissão. O governo reagiu e alega que questões como a titulação devem ser discutidas em outra mesa de negociação, propondo um grupo de trabalho específico para o tema. Para os grevistas, a paralisação é legal e eles estão dispostos a negociar, mas, segundo eles, quem não está avançando é o governo, que só depois de sessenta dias está apresentando uma proposta.

Grevistas e governo estão certo de que "questões técnicas" e "conceituais" não estão abaixo do debate salarial na pauta dos sindicalistas, setores do governo dizem que o movimento pretende acabar com a valorização dos títulos de mestre e doutor nas universidades. Os grevistas que têm essa linha de raciocínio defendem que apenas o tempo de trabalho seja o suficiente para um docente atingir o topo da carreira.

Os professores alegam que estão tendo carga horária elevada em sala de aula, prejudicando pilares das universidades como a pesquisa e a extensão. Das 59 universidades federais do País, apenas duas não aderiram à greve. A grande maioria dos 38 institutos federais de educação também está com as atividades paralisadas.

 

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