Vista parcial do Campus da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Foto extraída do site da Ascom/Ufla
Os docentes da Universidade Federal de Lavras (Ufla), recusaram o reajuste de até 45% apresentado pelo Ministério do Planejamento na sexta-feira, dia 13; a proposta de um plano de carreira para os professores das universidades federais a partir do próximo ano, não atende as reivindicações da categoria e a greve permanece.
Segundo os grevistas, o benefício oferecido atinge apenas uma minoria que já está no auge da carreira. Para eles, o que o governo quer passar para a população é que está oferecendo 45%, mas isso não reflete a realidade, já que nem todos serão beneficiados com o reajuste de 45%. Segundo eles, a proposta para os professores titulares com dedicação exclusiva e doutorado o reajuste não é imediato, é em três anos. Os grevistas afirmam ainda que a proposta apresenta índices muito variáveis para os outros docentes.
Além dos professores da Ufla, os professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) também recusaram a proposta do governo, bem como da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Até sexta-feira, dia 20, todas as 56 universidades e 34 institutos federais de educação tecnológica que estão parados há 61 dias realizarão suas assembleias para definir se a categoria aceita ou não o aumento.
Uma reunião está marcada entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Ministério do Planejamento para a próxima segunda-feira, dia 23. "Manter a greve, intensificar a mobilização, radicalizar as ações". Estas foram as orientações divulgadas na segunda-feira, dia 16, pelo Andes aos professores de instituições federais em greve.