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Publicada em: 27/05/2012 12:12 - Atualizada em: 27/05/2012 20:44
Ijaci promoveu campanha com apoio da Camargo Correia contra abuso de crianças
Mobilização em Ijaci contra abuso sexual de crianças e adolescentes, ganhou apoio importante da Camargo Correia.

         

A Camargo Correia Intercement, a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Esportes se juntaram e promoveram palestras nas escolas da cidade, carreata e blitz na entrada da cidade

 

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O abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes é tema corrente em todo o mundo. No Brasil, este assunto tem ganhado mais importância devido aos casos que ainda são registrados, crimes que são abominados por qualquer cidadão descente. Na história brasileira muitos crimes desta natureza mancham o nosso passado, dois deles são frequentemente lembrados: os casos Ana Lídia, em Brasília, e Araceli, no Espírito Santo. Dois crimes cometidos por marginais que se protegiam atrás de nomes de famílias abastadas.

O primeiro caso, o da menina Ana Lídia, 11 de setembro de 1973: Ana Lídia Braga, tinha 7 anos, ela foi sequestrada, torturada, cabelos cortados, queimada por ponta de cigarros e, após ser morta por asfixia, foi estuprada. Os principais suspeitos foram seu irmão Álvaro e Raimundo Lacerda Duque, usuários de drogas e filhos de duas autoridades: do ministro da Justiça Alfredo Buzaid e do senador Eurico Rezende, ambos protegidos pela ditadura militar. As investigações apontaram que Ana Lídia foi levada ao sítio do então senador Eurico Resende, onde estavam Eduardo Resende, filho do senador, e o filho do então Ministro da Justiça Alfredo Buzaid, o "Buzaidinho". Existe uma versão de que "Buzaidinho" havia morrido em um acidente de carro, mas existem versões contrárias a esta.

O outro caso que comoveu o país foi o da menina Araceli, sequestrada em 18 de maio de 1973: Aracelli Cabrera na época tinha 8 anos, ela foi drogada, espancada, estuprada e morta e seu corpo desfigurado por ácido por membros de uma tradicional família capixaba. Os acusados foram Paulo Helal e Dante Micheline, filhos de dois dos maiores empresários do Espírito Santo. Eles eram conhecidos por promover festas regadas à drogas em um apartamento na Praia do Canto.

Os marginais lideravam um grupo de viciados que costumavam percorrer os colégios em busca de novas vítimas. A mãe de Aracelli, viciada em cocaína, foi acusada de fornecer drogas para pessoas influentes da região, inclusive para os acusados. Araceli só foi enterrada três anos depois.

Apesar da ampla divulgação, estes dois casos ficaram impunes.

A barbárie contra a menina Araceli completou este mês 38 anos e a data, 18 de maio, foi escolhida, em 2000, pelo Congresso Nacional como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Assim o Brasil realiza mobilizações por todos os cantos, todas as cidades. Em Lavras foram realizadas diversas atividades, e em Ijaci a data ganhou uma semana de conscientização e teve um apoio fundamental de uma grande empresa, a Camargo Correia Intercement, que juntamente com a Polícia Militar, o Conselho Tutelar e a Secretaria Municipal de Esportes, promoveram palestras nas escolas da cidade, carreata e blitz na entrada da cidade.

 

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