Estação Ferroviária de Santa Rita do Sapucaí. Foto: Eduardo P. , extraída do Wikipédia
Um projeto desenvolvido em Santa Rita do Sapucaí poderia ser copiado em Lavras e em todos os lugares, o projeto é pioneiro no Estado. Os detentos daquela cidade trabalham e a metade do salário deles vai para as vítimas dos crimes que eles cometeram. Naquela cidade, os presos estão trabalhando na construção civil, na reforma de prédios públicos.
A pena é reduzida um dia para cada três dias trabalhados, conforme determina a lei, e o salário recebido pelos presos é dividido entre eles e as famílias das vítimas. Para o juiz daquela cidade, José Henrique Mallman, idealizador do projeto, o objetivo é fazer com que os detentos possam se redimir pelos crimes perante a sociedade. Eles estão presos, trabalham e indenizam suas vítimas.
De acordo com dados divulgados pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), o estado gasta uma média de R$ 2 mil com cada detento.
A iniciativa do juiz de Santa Rita foi bem melhor que a solução encontrada pela juíza da cidade de Três Corações, noticiada pelo Jornal de Lavras há alguns dias, que decidiu soltar 100 detentos do presídio daquela cidade que aguardavam julgamento, todos estavam envolvidos com o tráfico de entorpecentes. A juíza Aila Figueiredo justificou sua atitude baseada no argumento de que "as prisões não estavam surtindo o efeito esperado no combate ao tráfico de drogas". Neste caso, em troca da liberdade, os detentos participam de palestras semanais de prevenção ao uso de drogas que terão a participação da Polícia Militar.
