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Publicada em: 19/04/2012 12:30 - Atualizada em: 19/04/2012 18:49
Ufla e Cemig estão de "braços cruzados" nesta quinta-feira
Duas categorias estão de braços cruzados hoje, os professores das instituições federais e os eletricitários da Cemig.

     

          Foto ilustrativa: prédio da Reitoria da Ufla

 

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As instituições federais de ensino superior, inclusive a Universidade Federal de Lavras (Ufla), atenderam ao chamado do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do ANDES-SN e docentes federais em todo o país estão de braços cruzados nesta quinta-feira, dia 19, em caráter de vigília e em defesa da pauta de negociações específica dos professores.

A  Associação dos Docentes da Universidade Federal de Lavras (Adufla) aderiu à paralisação, a decisão foi tomada durante assembleia geral da categoria realizada no dia 12.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE-UFLA) realizará um debate logo mais no anfiteatro da Biblioteca Universitária. Os estudantes debaterão a paralisação dos professores das instituições federais brasileiras, a discussão será aberta ao público.

Quem também está com os braços cruzados hoje são os eletricitários da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), eles cobram da empresa o início imediato das negociações para o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho da categoria. A última paralisação ocorreu no último dia 22 do mês passado.

A pauta de reivindicações foi encaminhada à empresa, com o pedido para que as negociações se iniciassem até 12 de abril, conforme decisão das assembleias realizadas em todo o estado. Mas a Cemig Serviços não respondeu aos trabalhadores, segundo informações do sindicato da categoria.

Os trabalhadores reivindicam o mesmo salário recebido pelos eletricitários da Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão, também de propriedade do Grupo Cemig.

Trabalhadores também denunciam a perseguição contra eletricitários que participam de movimento em defesa de direitos trabalhistas. Seis eletricitários concursados foram demitidos este ano. Todos eles são considerados lideranças na categoria.

A Cemig ainda não se manifestou e ainda não há informações se o atendimento ao consumidor, em especial ao serviço de leitura em medidores de energia, será prejudicado.

 

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