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Publicada em: 13/02/2012 09:44 - Atualizada em: 13/02/2012 17:19
Início de rebelião no presídio estadual de Lavras movimentou polícia na noite de domingo
Uma panela de pressão: assim é chamado o presídio estadual de Lavras, que ontem, "quase explodiu".

     

           Presídio Estadual de Lavras. Foto: Jornal de Lavras

 

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Quem passou em frente aos portões do presídio estadual de Lavras na noite de domingo, dia 12, percebeu que algo não estava normal: gritos e muito barulho ecoavam daquele lugar. Mais tarde, por volta de 22h, veio a certeza: havia alguma coisa de anormal naquele lugar, quando foram ouvidos disparos, gritos e muita fumaça. Bastaram alguns minutos e começou o corre-corre de viaturas da Polícia Militar, entra e sai de viaturas da Superintendência de Segurança Prisional (SSPI), agentes da Superintendência de Administração Prisional (Suapi), se misturando a policiais militares e a chegada de viaturas do Corpo de Bombeiros.

Os detentos de Lavras, mais de 250, haviam promovido um motim e colocaram fogo em colchões e cobertores. Só no início da madrugada que foi explicado o início da confusão: tudo começou na cela 6 e se alastrou por todo o prédio. Os detentos estavam ameaçando os agentes prisionais e queriam intimidá-los com palavras e ameaças, para protestar por causa da superlotação.

Os agentes prisionais foram obrigados a disparar contra os detentos com munição de borracha e, com isso, os detentos partiram para cima deles, nesta hora a revolta já era total. Colchões estavam queimandos, cobertores e outros objetos. Um dos agentes acionou a Polícia Militar. Os detentos mais exaltados, Michael Wilker, Alex Cardoso dos Santos, Lucas Alves da Silva, André Luiz Melo Soares, Anderson Carvalho Honório e Juliano da Silva, saíram feridos do motim, eles foram encaminhados a Unidade Regional de Pronto Atendimento (Urpa).

Três detentos ficaram intoxicados com a fumaça e também receberam assistência médica, foram eles: Paulo César de Souza, Max Miller de Carvalho e Lucas Davi da Silva. Max Miller estava no presídio desde o dia 7, quando foi preso por uma equipe de policiais civis e militares, na Vila Bandeirante, portando uma grande quantidade de drogas.

O motim só acabou depois que os agentes penitenciários tiveram controle da situação com o apoio da Polícia Militar. O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Os detentos limparam as celas e, em seguida, receberam novos colchões e cobertores.

 

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