Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya

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A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou ontem, segunda-feira, dia 5, um novo boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zica em Minas Gerais e os números são cada vez mais preocupantes. Hoje o Estado vive uma epidemia dessas doenças.

Em todo o Estado existem 111.107 mil casos prováveis de pessoas infectadas pela dengue e outras 39.282 já confirmadas, a SES confirmou também a sétima morte decorrente da doença em Minas, mas 62 outras estão em investigação.

No Sul de Minas também foram registrados aumento dos casos, a dengue aumentou 72% e a chikungunya mais do que triplicaram. Na semana passada eram 9 casos e hoje são 29, um aumento de 222%. Campo Belo lidera os casos de chikungunya, são 5, seguida de Botelhos com 4; Poços de Caldas e Cambuí com 3, Itajubá e Passos com 2; Caxambu, Congonhal, Ilicínea, Inconfidentes, Paraisópolis, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí, São João Batista do Glória, São Vicente de Minas e Varginha, com um caso cada.

Já sobre a dengue, Passos lidera o ranking com 996 casos, seguida de Varginha, com 753 e Areado com 745. Duas mortes decorrentes da dengue foram confirmadas no Sul de Minas, uma em Monte Belo e outra em Arceburgo.

Lavras tinha no dia 15 de janeiro apenas 4 casos, no dia 29 pulou para 39 e ontem, saltou para 66 casos confirmados da doença. Em Lavras ela ainda está sob controle, mas os casos vêm aumentando muito na região.

Nas sete cidades limítrofes, Ijaci, Ribeirão Vermelho, Ingaí, Itumirim, Carmo da Cachoeira, Nepomuceno e Perdões, Nepomuceno lidera o ranking com 48 casos. Ijaci não registrou nenhum caso de dengue ainda, Ribeirão Vermelho tem 4 casos, Itumirim e Ingaí 6 casos cada, Carmo da Cachoeira 7 e Perdões 5, apesar da proximidade com Cana Verde, que tem 390 casos da doença.