Bombeiros desenterraram os restos mortais de Adriana. Fotos: Kelly Cristina / Diário Campo Belo

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Na tarde de ontem, quinta-feira, dia 25, um homem de 70 anos procurou a Polícia Militar e registrou o desaparecimento de sua esposa Adriana da Silva, de 53 anos (foto abaixo), ele disse à polícia que ela havia desaparecido desde domingo, dia 21, e levado com ela os aparelhos celulares dele e dela.

O caso foi passado para a Polícia Civil para apurar a denúncia, a equipe de investigadores averiguou e descobriu que a residência do solicitante estava abandonada e com manchas de sangue espalhadas pela casa, a partir daí os policiais civis abriram uma nova linha de investigação, a de possível crime contra vida. A primeira providência foi acionar a perícia, que contatou tratar-se de sangue humano.

Na noite de ontem, os investigadores conduziram o marido de Adriana até a Delegacia de Polícia. Diante do delegado e do escrivão, ele acabou confessando o crime e se prontificou a levar os investigadores ao local onde ele havia enterrado o corpo.

Ele levou os policiais até um terreno nos fundos de um galpão localizado no bairro Vale do Sol, onde se verificou que havia restos mortais num buraco de aproximadamente um metro de profundidade.

O Corpo de Bombeiros da cidade de Formiga foi acionado para auxiliar os policiais no trabalho de retirada dos restos mortais.

Após certo tempo, os bombeiros conseguiram retirar os restos mortais, era visível, no crânio da mulher, que um martelo havia sido usado para golpear repetidas vezes.

O criminoso confessou que acertou a cabeça da esposa com um martelo diversas vezes após uma discussão. Após constatar que ela estava morta, ele esquartejou o corpo e colocou os pedaços num tambor de plástico e jogou soda cáustica para dissolver os restos mortais.

Posteriormente, cavou um buraco em um terreno baldio, separou os restos em três sacolas de lixo e as jogou no buraco, na sequência enterrou. Ele contou também que lavou os cômodos da casa após ter praticado os crimes de morte, esquartejamento e ocultação de cadáver.

O homem foi imediatamente preso e conduzido até o presídio da cidade de Campo Belo.