O corpo do motociclista foi arrastado por cerca de dois quilômetros do ponto onde ele desapareceu. Foto e informações: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e Defesa Civil Estadual

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A Defesa Civil confirmou a sétima morte em Minas Gerais decorrente das chuvas na atual temporada das águas, iniciada em outubro. No domingo, dia 21, o Corpo de Bombeiros localizou o corpo de um motociclista, que foi arrastado por uma enxurrada em Viçosa, na região da Zona da Mata.

De acordo com relato dos bombeiros, o motociclista havia desaparecido na noite de sábado, após tentar atravessar uma ponte que foi levada pelas águas durante a tempestade.

A primeira morte no período chuvoso, que dura até março, ocorreu no dia 15 de novembro, em Cássia, no Sul de Minas. Welerson dos Santos, de 59 anos, morreu depois que a estrutura de um barracão caiu sobre ele durante uma forte chuva.

A segunda morte também ocorreu no Sul de Minas, na cidade de Pedralva. Uma mulher de 45 anos morreu no dia 19 de novembro. A casa em que ela morava com a filha de 29 anos e o filho de 9 desabou por causa do temporal. A mulher foi soterrada e os filhos ficaram feridos.

No dia 23 de dezembro, um carro foi arrastado com mãe e dois filhos em Paracatu, no Noroeste de Minas, o que provocou a morte da mãe, de 32 anos, e dos filhos, de 2 e 11 anos. Devido à chuva, o Córrego Pobre aumentou repentinamente de nível e inundou o local, arrastando o veículo da família até um barranco.

O sexto óbito decorrente das chuvas foi em Perdões no dia 15 deste mês de janeiro. Um homem ainda não identificado morreu depois que foi arrastado pelas águas do ribeirão Inhame, no bairro Vista Alegre. Seu corpo foi encontrado preso num banco de areia no ribeirão Carapina, um afluente que recebe as águas do ribeirão Inhame, clique aqui e leia esta matéria. O corpo foi encontrado próximo a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Perdões depois de quatro dias de buscas.

A Defesa Civil Estadual divulgou hoje, terça-feira, dia 23, um boletim sobre os desalojados com as chuvas em Minas, de acordo com o órgão, de 27 de setembro até hoje, dia 23 de janeiro, 952 pessoas ficaram desalojadas em virtude das chuvas. Além disso, 131 ficaram desabrigadas.