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Matéria Jornalística /


Publicada em: 23/10/2023 20:45 - Atualizada em: 24/10/2023 08:35
O dia que Lavras parou para reverenciar os mortos da Revolução de 1932
Hoje, dia 23 de outubro está fazendo 87 anos que a cidade parou para participar do cortejo dos restos mortais de 22 soldados

Artilharia das tropa mineira na zona rural de São Bento, em Passa Quatro, hoje uma estância muito procurada por turistas

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História de Lavras - por: Eduardo Cicarelli

Há 87 anos, Lavras vivia um dia de grande comoção, isso porque no dia 23 de outubro de 1936, era transladado para Belo Horizonte os restos mortais dos soldados mineiros tombados durante a Revolução de 1932. Os restos mortais estavam acondicionados em 22 urnas guardadas na igreja do Rosário, em Lavras.

Neste dia foi decretado feriado municipal e uma missa solene foi celebrada pelo descanso das almas dos soldados mineiros mortos em combate na serra da Mantiqueira, em Passa Quatro, no setor do túnel coronel "Fulgêncio".

Um cortejo foi preparado para levar as urnas até a Estação da Oeste, com um acompanhamento de várias autoridades e os estabelecimentos de ensino de Lavras se fizeram representar em toda a cerimônia fúnebre. Foi um dia de muita comoção em Lavras.

Os combates da Revolução Constitucionalista tiveram início no dia 9 de julho de 1932 e terminaram no dia 2 de outubro daquele ano, durou pouco menos de três meses, ela foi um importante marco na história do Brasil.

Na ocasião, os paulistas, em um ato de resistência, levantaram-se contra o governo de Getúlio Vargas, exigindo a criação de uma nova Constituição e o fim da ditadura. O movimento teve início em 1931 devido à insatisfação da população paulista em relação ao interventor militar tenente João Alberto Lins de Barros, natural de Pernambuco nomeado por Getúlio Vargas para administrar aquele Estado.

A nomeação de um "estrangeiro" para governar São Paulo revoltou grande parte da população paulista, principalmente a elite e os formadores de opinião, o que levou os principais grupos políticos paulistas a defenderem a nomeação de um interventor civil e paulista, além da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte e da autonomia administrativa de São Paulo.

Desembarque do canhão da Força Pública Mineira em Passa Quatro, no Sul de Minas

Estação Central da Rede Mineira de Viação (RMV) de Passa Quatro

 

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