Anamaria Borges Pereira, diretora do presídio estadual de Lavras, e o diretor regional Washington Fonseca Borges, na Cidade Administrativa. Imagem de arquivo
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A ociosidade nos presídios serve apenas para que o detento possa arquitetar novos crimes, alimentar sentimentos de ódio e de vingança, fazer contatos e trocar conhecimentos danosos com elementos de alta periculosidade, planejar fugas arquitetar planos para quando deixar o sistema prisional baseado no aperfeiçoamento de práticas criminosas quando posto em liberdade.
A solução para o ócio nos presídios é ocupar o tempo do detento com boas práticas, como por exemplo, ensinar uma profissão para quando ele terminar sua sentença, possa voltar a fazer parte de uma sociedade.
O presídio de Lavras é um dos poucos no estado que procura em dar condições aos detentos de aprender uma profissão para que, quando deixar a cadeia, ele tenha a oportunidade de conseguir um trabalho digno. Eles deixam o presídio, aptos a trabalhar em marcenarias, carpintarias e até por conta própria. Em Lavras eles criam brinquedos e móveis, reaproveitando madeira que são apreendidas ou que seriam descartadas por empresas.
Esse trabalho promovido pela diretora do Presídio Estadual de Lavras, Anamaria Borges Pereira, é reconhecido pelas autoridades judiciárias de Lavras e por órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que faz doações de madeiras apreendidas a oficina de marcenaria do presídio, criada com o objetivo de ocupar o tempo do preso ensinando uma profissão.
Esse trabalho desenvolvido em Lavras pela diretora do presídio ganhou destaque na Agência Minas, do Governo do Estado, no dia 4 deste mês de setembro, que publicou uma matéria sobre o presídio da cidade. A matéria aborda a fabricação de brinquedos de madeira, no Presídios de Lavras, Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho (Ipaba), Presídio de São Joaquim de Bicas II, Penitenciária Agostinho de Oliveira Junior (Unaí), Penitenciária de Três Corações, Presídio de Coronel Fabriciano e na Penitenciária Nelson Hungria (Contagem).
Para ter acesso a matéria sobre a "Fábrica de Alegria", do sistema prisional mineiro, que faz doações de brinquedos, mobiliários para escolas e creches, trabalhos com crochês e tecidos, fabricados e doados as instituições filantrópicas, clique aqui e confira na íntegra a matéria publicada pela agência do governo mineiro, a Agência Minas, órgão de informação do Estado de Minas Gerais.
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