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Matéria Jornalística /


Publicada em: 04/09/2023 14:58 - Atualizada em: 04/09/2023 20:26
Faleceu em Lavras, o advogado Antônio Carlos Salgado Veiga, o "Canarinho"
Canarinho foi atleta do Instituto Gammon, foi advogado conceituado em Lavras, criador de cavalos e gostava muito de falar de Lavras antiga, cidade que, segundo ele "viveu bons momentos"

Rosa Luto

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Morreu hoje, segunda-feira, dia 4, um dos advogados mais conhecidos de Lavras: Antônio Carlos Salgado Veiga, aos 91 anos.

Canarinho, como era mais conhecido, se formou em Direito em 1959, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, numa faculdade dirigida por Mário Palmério, que foi professor, educador, político e romancista brasileiro reconhecido internacionalmente.

Antes de se mudar para Uberaba, estudou no Colégio Aparecida, onde fez o Colegial (Ensino Fundamental), depois foi fazer o Científico (Ensino Médio) no Instituto Gammon, onde se destacou no esporte, já que naquela época Lavras era um celeiro de atletas no Brasil.

Ele foi atleta de corrida, foi Campeão Mineiro dos 100 e 200 metros, também no 4 X 100. Foi detentor dos recordes por muitos anos, alguns deles chegaram há 10 anos, já era formado em Direito e exercendo a profissão quando seus recordes foram quebrados. Foi considerado o Melhor Atleta de 1953, se destacou com seus colegas Álvaro Pires Nogueira, Sérgio Valentini, Adalberto Penido e outros.

Logo após sua formatura em 1959, em Uberaba, "Canarinho" foi trabalhar em São Paulo num escritório de advocacia onde teve a oportunidade de conviver com advogados conceituados, como Benedito Costa Neto, que foi relator da Constituição de 1948; João Alvarenga, advogado e jornalista da Folha de São Paulo, entre outros. No dia-a-dia do escritório conheceu muita gente influente e fez bons amigos.

Depois de viver um ano em São Paulo, "Canarinho" se mudou para Lavras, onde abriu seu escritório e começou a advogar, seu desempenho o destacou e ele foi contratado para ser o advogado da Polícia Militar de 1964 a 1968. Mas se destacou mesmo na profissão quando moveu uma ação para a Telasa (Telefônica de Lavras), contra a Ericson do Brasil, ação em que foi vitorioso.

Canarinho era um saudosista, em conversa informal gostava muito de falar dos amigos que havia deixado o mundo terreno, eram advogados que ele classificava como "brilhantes", como Genésio Botelho Pereira, Francisco Rodarte, Gilson Vitorino, Geraldo Bertolucci e Gil Botelho, mas fazia questão de citar também juízes e promotores que marcaram época em Lavras: Dr. Valadão, Almir de Paula Lima, Mário Marins e outros.

Gostava também de citar promotores que ele dizia ter marcado época em Lavras, como o promotor Ernani Franco da Rosa e José Carlos Araújo Cunha. Mas ele fazia questão de citar os promotores que ainda atuavam não Promotoria de Justiça ou na advocacia, como Dimas Messias de Carvalho, Aécio Rabelo e outros.

Gostava de falar do pai, o agente dos Correios Osório Augusto Nogueira da Veiga e dos irmãos Pedro Paulo, do agrônomo e advogado José Olympio Salgado Veiga, Osório Veiga Filho e Carlos Augusto Salgado Veiga. Sempre que falava da família se emocionava, sobretudo nos últimos anos.

No embalo da emoção "Canarinho" falava da alegria e gratidão pela indicação de seu nome pelo juiz diretor do Fórum Mário Paulo Montoro, com o aval dos juízes Sérgio Luiz Maia, Tarcísio Moreira de Souza e todos que fizeram parte do colegiado que votou por unanimidade pela indicação de seu nome para receber, em 2015, a Comenda Desembargador Hélio Costa. Ainda embalado pela emoção, falava das amizades que conseguiu no seu trabalho, foram pessoas que aprendeu a admirar pelo caráter, pela honestidade, pela sinceridade e simpatia, como a juíza Zilda Maria Youssef Murad Venturelli, o juiz Célio Marcelino da Silva, o juiz Mário Paulo Montoro e o também juiz Rodrigo Melo Oliveira, além dos servidores do Fórum "João Pimenta da Veiga".

O corpo do advogado, ex-atleta, criador de cavalos Antônio Carlos Salgado Veiga, o Canarinho, será sepultado hoje, no Cemitério Paroquial São Miguel, às 16h30, ele deixa filhos e esposa.

 

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