Equipe de investigadores que prendeu o criminoso (no centro) em Ijaci
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A Polícia Civil agiu rápida e elucidou o crime ocorrido na manhã de ontem, segunda-feira, dia 14, em Ijaci, quando um comerciante Geraldo de Souza (foto abaixo), idoso de 88 anos, foi assassinado naquela cidade (clique aqui para ler a matéria).
A equipe de investigadores do delegado adjunto de Crimes Contra o Patrimônio, Leandro de Prada Macedo Costa (foto abaixo), confirmou o que o Jornal de Lavras havia divulgado ontem, que a vítima morreu por asfixia mecânica e que foi um crime de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
A equipe de investigadores da PC começou a trabalhar logo após a necropsia confirmar que o comerciante havia sido assassinado. Segundo apurou a reportagem, os investigadores conseguiram imagens de circuito de câmeras de monitoramento de comércios nas proximidades de onde ocorreu o latrocínio.
Uma das imagens captou o momento em que um homem dispensou um objeto numa caçamba de lixo e os investigadores descobriram que se tratava de uma caixa registradora. Apesar do flagrante da cena, a imagem não era nítida suficiente para identificar o homem, mas um detalhe chamou a atenção dos investigadores: um cachorro estava acompanhando o homem.
Depois de muito trabalho, os investigadores chegaram a um suspeito. Quando foram até sua residência, no bairro Serra, os investigadores viram o cachorro que aparece na filmagem.
A princípio o homem, de 29 anos, tentou passar tranquilidade negando e demonstrando desconhecimento do caso, porém, em dado momento ele saiu correndo sendo contido pelos investigadores. Ele ainda resistiu a prisão, mas foi contido.
Na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (Depol) de Lavras ele acabou confessando o crime e alegou ser dependente de drogas. Disse que não queira matar o comerciante, mas ele reagiu ao assalto e então foi esganado pelo criminoso. Após matar o idoso, ele subtraiu uma máquina registradora e um equipamento que grava imagens para as câmeras de monitoramento do comércio do idoso, acreditando ser um vídeo cassete, que segundo ele, trocaria por drogas.
Na registradora roubada havia apenas algumas moedas.
O delegado Leandro de Prada levantou a ficha do criminoso, ele tem passagens pela polícia por furto, ameaça, lesão corporal, porte ilegal de arma branca, crime contra o patrimônio e agora por latrocínio, que prevê uma pena de 20 a 30 anos de reclusão.
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