Colar de girassol, usado por pessoas com deficiência invisível ou oculta, para se identificar

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Uma comissão Conselho Municipal de Direitos e Defesa da Pessoa com Deficiência viajou para Belo Horizonte na manhã de hoje, terça-feira, dia 9, para participar de uma audiência pública com o deputado estadual Professor Wendel Mesquita (Solidariedade), para tratar da questão da gratuidade do transporte intermunicipal.

Desde quando iniciou a pandemia, as carteirinhas do Sindipasse que davam gratuidade ao transporte deixaram de ser emitidas  o Sindpas (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Minas Gerais).

Isso as pessoas com deficiência se tornaram "reféns", das empresas de ônibus que acabam colocando regras diferentes para liberar essa gratuidade, algumas exigem laudo médico com validade máxima de três meses, comprovante de renda também de três meses, e isso inviabiliza totalmente a vida da pessoa com deficiência que tem direito essa gratuidade, pois, quem depende do SUS (Sistema Único de Saúde) tem dificuldades para conseguir laudos a cada três meses e procurar médico particular é inviável. A audiência parlamentar é para discutir a volta dessas carteirinhas de algum modo.

Colar de girassol - Para identificar uma pessoa com deficiência oculta ou invisível, foi editada em Lavras a Lei 4.751 de 2023, que reconhece dentro do município as pessoas com essas deficiências através do uso de um colar de girassol. O colar de girassol é um marcador social, utilizado para identificar pessoas com deficiências ocultas, é uma fita verde com vários girassóis estampados. Foi criado em 2016 por funcionários do Aeroporto de Gatwick, em Londres, na Inglaterra, já se tornou lei em vários locais do país, mas é preciso que a sociedade tenha conhecimento. Acompanha também opcionalmente um crachá de identificação onde a pessoa coloca as leis que a ampara e a foto o nome e no verso os contatos e QR code para caso de emergência da pessoa com deficiência ter com quem se comunicar de imediato.