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Publicada em: 03/10/2011 23:25 - Atualizada em: 02/11/2011 11:28
O dragão da inflação está despertando, detectou levantamento da Ufla
Inflação. Essa palavra volta a atormentar o brasileiro e o setor de alimentos percebeu a escalada de preço, segundo dados levantados pela Ufla.

     

         Inflação detectada pelo Departamento de Economia da Ufla assusta os lavrenses

 

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Uma pesquisa recente mostrou que o brasileiro teme mais a volta da inflação do que da violência urbana ou do desemprego. A pesquisa foi realizada pela Pulso Brasil e divulgada em julho pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). O que preocupava os brasileiros em maio, já que a pesquisa foi feita naquele mês e divulgada em julho, agora preocupa mais ainda.

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), através de seu Departamento de Economia divulgou nesta segunda-feira, dia 3, o resultado da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Ufla e acendeu a luz amarela. A inflação ficou em 2,07% no mês de setembro. Em agosto de 2011, esse índice havia sido 0,03 %. A taxa de inflação de setembro foi a maior desde janeiro de 2003, quando registrou 2,73%.

No ano, o acumulado pelo IPC da Ufla já atinge 4,24%, praticamente atingindo a meta estabelecida pelo governo para 2011, que é de 4,5%, com tolerância de 2,0% para mais.

Segundo o professor Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, a exceção dos bens de consumo duráveis, que são os eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e informática,que teve queda de 2,29% e as estabilidades das tarifas dos serviços gerais - água, luz, telefone e gás de cozinha - e das despesas com transporte e com lazer, todos os demais setores pesquisados pela Ufla tiveram altas de preços em setembro.

As maiores altas verificadas nesse mês ficaram localizadas nas categorias material de limpeza, que ficou mais caro 9,07%, higiene pessoal,5,68%,vestuário, 5,61% e gastos com moradia, cujo aumento foi de 4,34%.

As bebidas também ficaram mais caras em setembro, com acréscimo médio de 2,37% e a educação e saúde teve alta de 016%.

Entre os alimentos, que tiveram aumento de 1,28%no mês, as maiores altas aconteceram nos produtos industrializados(4,09%), destacando-se os aumentos do fubá (8,91%), da farinha de trigo (8,78%), do polvilho (8,22%), da farinha de milho (47,88%), da margarina (14,06%), dos temperos (7,84%), da azeitona (53,62%) e do iogurte, com alta de 8,39%.

Ainda, segundo o professor Ricardo Reis, foram os setores de alimentos innaturae de semielaboradosque, em parte, seguraram a inflação de setembro. De maneira geral, quase todos os itens que compõem esses segmentos tiveram quedas de preços no mês, a exemplo das hortícolas e das carnes. Os alimentos in natura tiveram queda média de 0,86% e os produtos semielaborados, baixa de 0,92%.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve alta de 2,5% em setembro, passando a custar R$ 377,73. Em agosto seu valor era de R$ 368,50.

 

Classe social

O medo do retorno da inflação, na avaliação por classe social, ela é o principal fator de temor nas classes AB (36%) e C (25%). No agregado das classes D e E, desemprego foi o mais citado, com 32% do total; a volta da inflação foi citada por 14%.

Ainda segundo o levantamento, 30% dos homens temem a inflação, enquanto entre as mulheres, o percentual é de 22%. A preocupação com a elevação dos preços foi mais acentuada entre os mais velhos. Segundo a pesquisa da Pulso Brasil, 39% dos entrevistados com mais de 60 anos temem a inflação em primeiro lugar. Na faixa entre 45 e 59 anos, 34% dos entrevistados deram a mesma resposta, enquanto entre 35 e 44 anos, o número cai para 23%, abaixo do temor do desemprego (25%).

Para aqueles com idade entre 25 e 34 anos e entre 16 e 24 anos, a principal preocupação citada foi, respectivamente, o desemprego (28%) e a violência (27%).

 

 

 
 
 
 
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