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Publicada em: 25/09/2011 19:32 - Atualizada em: 26/09/2011 11:23
Click Agito fez a cobertura fotográfica de uma festa fúnebre - veja fotos
A família da República Fim de Mundo tem o doloroso dever de comunicar, pela 8ª vez, o falecimento da Gigi, a porquinha mais famosa de Lavras e da região.

     

         O Velório da Gigi 2011 foi registrado pelo Click Agito do Jornal de Lavras

 

Tem 8 anos que os estudantes da República Fim de Mundo sofrem com a morte da Gigi, uma porquinha que fez história na cidade. Há 8 anos, os estudantes da época ganharam uma porquinha e ela se tornou a mascote da república; Gigi era tão bem tratada que engordou muito, tanto que despertou a cobiça e a gula dos ocupantes da casa, eles pensaram então em convidar outros estudantes de outras repúblicas e... literalmente, comerem a Gigi.

A festa, um churrascão com direito a muita cerveja, na época uns 4 engradados, foi tão marcante que eles resolveram repetir a festa no ano seguinte, mas como a Gigi já havia partido (aliás, sido partida e em diversos pedaços por sinal), eles resolveram comprar um porco, já abatido, para lembrar o dia da morte da porquinha, e foi denominado "Velório da Gigi". O segundo velório foi realizado não na república, mas no Iguana, uma casa de festa, ou melhor: do velório. A saudade da Gigi aumentou ainda mais e a partir do terceiro ano, só o Expolavras para comportar e consolar tanta gente.

O tempo passou, a falta da Gigi aumentou, e a saudade, que antes era apenas dos ocupantes da casa, ganhou a cidade de Lavras, da região e, hoje, até pessoas de São Paulo vem para o velório. Gigi é, sem dúvida nenhuma, a porquinha mais famosa, só perde para os três porquinhos, isso por enquanto.

Para se ter uma idéia, neste final de semana, no sábado, dia 24, mais 2,5 mil pessoas velaram a Gigi. Foi o velório mais badalado e mais festejado do ano. Nem a Funerária Carvalho, a mais tradicional funerária da cidade, emprega tanta gente como o Velório da Gigi: em torno de 50 pessoas, isso em cada velório. Considerando que foram 8, sendo os dois primeiros apenas os ocupantes da república, sobraram seis velórios e isso corresponde a 300 empregos diretos.

O velório da porquinha tem também seu lado social, parte da arrecadação com a venda dos ingressos é destinado às instituições sociais da cidade, uma coisa que os organizadores do evento fazem questão de fazer.

Este velório tem algumas coisas diferentes dos velórios comuns: nos velórios tradicionais só se ouvem o som dos soluços daqueles que choram; no Velório da Gigi não, lá é mais animado, o que se ouve é música e este ano o som ficou por conta Pedro & Robson, Mila Tequila e o Grupo de Pagode Inovação.

Nos velórios tradicionais, o que se vê é um simples carrinho carregando o falecido; no Velório da Gigi não, ele é mais pomposo. Não tem carrinho, teve foi uma carreta bar, carregada de ICE 51, isso fora a outra carreta, a que estava carregada de cerveja Itaipava, tudo para acompanhar o churrasco liberado.

Para se ter uma idéia da importância da Gigi, vamos comparar: um falecido qualquer ganha, no máximo, uma nota de falecimento nas rádios, a Gigi não, é falada nas rádios e nas TVs e é mostrada nos outdoors da cidade; um falecido comum ganha flores, a Gigi não, ela ganha salsa, cebolinha, manjericão e outros vegetais; um falecido comum ganha, neste jornal, uma Rosa Luto, a Gigi não, ela ganhou uma galeria de fotos, feita por Allan Ralker e Otávio Furtini, repórteres fotográficos do Click Agito do Jornal de Lavras, que você poderá conferir clicando aqui.

Para finalizar esta matéria necrológica, aproveitamos para dar os sentimentos aos viúvos da Gigi: Jaspion, Batata, Paçado, Dalua, Curreto, Cumbuca, Bixo e Bigato, todos ocupantes da República Fim de Mundo.

Clique aqui e veja a galeria de fotos do Velório da Gigi

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