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Matéria Jornalística /


Publicada em: 08/06/2022 10:39 - Atualizada em: 08/06/2022 14:38
Saúde enfrenta crise por falta de remédios básicos. Rede pública e privada de Lavras estão sendo afetadas
Guerra na Europa, falta de investimento no auge da pandemia e falta de insumos afetaram diretamente a saúde do brasileiro

Farmácias e profissionais de saúde relatam falta de medicamentos básicos, como dipirona e antibióticos. Imagem ilustrativa

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A Agência Nacional de Vigilância de Sanitária (Anvisa), expediu uma nota técnica para todas as secretarias municipais de saúde alertando para o desabastecimento nas redes públicas e privadas sobre a falta de medicamentos em todo o Brasil, tais como soro, antibióticos, antitérmicos, xaropes e antigripais, inclusive remédios mais simples, porém, essenciais.

Segundo a nota técnica da Anvisa, a Gerência de Inspeção e Fiscalização de Medicamentos (Gimed) analisa a probabilidade de redução da oferta de medicamentos levando em conta a participação do produto no mercado em porcentagem e o número de empresas concorrentes existentes. Assim, em um cenário de indisponibilidade de um determinado medicamento, classifica-se a probabilidade de redução na oferta em um segmento do mercado como improvável, possível e provável.

A falta de medicamentos já é preocupante e num momento em que se desenha um cenário de aumento das doenças respiratórias com a chegada do frio e a proximidade do inverno a tendência é se agravar, já que há falta de remédios tanto em farmácias quanto no Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Lavras existem relatos da falta de soro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), bem como em outras unidades de saúde. O soro fisiológico é usado para o tratamento da falta de líquidos ou sal no organismo, que pode ocorrer devido a episódios de diarreia, vômitos, aspiração gástrica, fístula digestiva, suor excessivo, queimaduras extensas ou hemorragias. A falta deste medicamento é porque as indústrias farmacêuticas não estão conseguindo atender a demanda, segundo a secretária Municipal de Saúde Iara Menicucci Nogueira, as indústrias não estão conseguindo atender pedidos de muito tempo. Para ela, a crise na indústria farmacêutica pode ser atribuída a dois fatores: guerra na Europa, o que dificulta acesso aos insumos, e a falta de planejamento e investimentos das indústrias durante o auge da pandemia.

Em um ponto os fornecedores concordam com a Secretária, eles apontam que a falta de insumos é a razão para o desabastecimento do mercado interno. De acordo com um gerente de uma grande rede de drogarias da cidade, "os laboratórios que fornecem os antigripais começaram a normalizar as entregas, ainda que de forma lenta, já com os antibióticos não tem acontecido, eles têm faltado muito. Amoxicilinas com clavulanato são raridade; a azitromicina de uso pediátrico não tem também", disse o gerente que preferiu não se identificar porque, segundo ele, para falar oficialmente teria que pedir permissão na sede da rede e isso demandaria tempo.

O problema da falta de medicamentos tem afetado também a rede pública de saúde, com isso, a população de poder aquisitivo mais baixo é a que mais sofre. Medicamentos para tratar doenças respiratórias e sintomas gripais, entre analgésicos, antipiréticos, anti-inflamatórios, antivirais e antimicrobianos, são os que mais faltam. De acordo com a secretária Municipal de Saúde de Lavras, Iara Menicucci Nogueira, os pedidos de compra desses medicamentos já foram feitos junto aos fornecedores, porém, eles estão atrasando na entrega.

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