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Publicada em: 11/07/2010 00:34 - Atualizada em: 11/07/2010 18:21
Vereador quer proibir o uso de sacolas plásticas em favor do meio ambiente
A maioria das sacolas plásticas tem um destino: embalar lixo. Mas este hábito é desastroso para o meio ambiente, o plástico contamina o solo e o lençol freático.

     

        Vereador Júlio de Melo, que pretende apresentar projeto em favor do meio ambiente

 

O vereador Júlio de Melo (PCdoB) está preparando um projeto de lei de forte impacto em favor do meio ambiente. O vereador que é o responsável pelo projeto de lei que proíbe apresentação circos com animais exóticos, nacionais e domésticos, em seus espetáculos na cidade, quer também restringir o uso de sacolas plásticas em supermercados, padarias, farmácias ou outro estabelecimento comercial.

Esta semana os poderes Legislativo e Executivo da cidade de Americana (SP), ganharam destaque na mídia nacional. Americana foi a primeira cidade brasileira a abolir, através de lei municipal, o uso de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais e varejistas.

Em Curitiba (PR) foi aprovada uma lei municipal que deverá proibir o uso de sacolas plásticas a partir do próximo ano. Também no Rio de Janeiro já existe uma legislação que incentiva o consumidor a substituir o plástico por outra embalagem, como as sacolas retornáveis. No Rio, para cada 5 produtos que não são embalados em plástico, o supermercado ou outros estabelecimento comercial é obrigado a descontar R$ 0,03 - em uma compra onde o cliente levaria 50 unidades, ele ganharia, no final, um desconto de R$0,30.

No Brasil existem algumas redes que já tomaram a atitude de restringir o uso do plástico em embalagens, como a Walmart e o Carrefour. Na rede Walmart, que concentra mais de 300 lojas, o cliente tem um desconto se não aceitar a embalagem plástica. Estima-se que a rede já deixou de jogar no meio ambiente, desde que tomou esta atitude, cerca de 16,6 milhões de sacolinhas.

A rede francesa Carrefour já aboliu a sacola plástica na Espanha, França, Bélgica, Polônia, Itália e China, e estuda a possibilidade de fazer o mesmo no Brasil já a partir do segundo semestre.

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