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Matéria Jornalística /


Publicada em: 06/05/2022 10:51 - Atualizada em: 06/05/2022 15:12
Médico foi agredido com soco e pontapé em hospital de Três Corações
A hostilidade contra os profissionais de saúde no Brasil tem sido muito frequente

Pronto Atendimento do Hospital São Sebastião, onde o médico foi agredido esta semana

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O Brasil está vivendo um momento onde o ódio prevalece em diversas áreas e setores os médicos, muitas vezes, também são vítimas deste tipo de agressão.

Tudo começou com os médicos cubanos, que foram expulsos do Brasil com o apoio de parte da população, que foram até os aeroportos vaiarem os profissionais durante suas saídas e gritando frases como: "comunistas volta para Cuba", "nossa bandeira jamais será vermelha" e outras, mesmo sabendo que isso teria reflexo nos atendimentos, principalmente nos hospitais públicos o que é um fato consumado.

Hoje, infelizmente, tornou-se corriqueiro ser hostil com os profissionais de saúde, isso vem acontecendo aqui em Lavras e em todo o Brasil. Em alguns casos, as agressões verbais, que são as mais comuns, se extrapolam e partem para agressões físicas, como aconteceu esta semana, na terça-feira, dia 3, em Três Corações.

Naquela cidade, um médico que atende no Pronto Atendimento do Hospital São Sebastião, pediu uma paciente e o esposo que colocassem a máscara facial, o que é obrigatório em ambiente hospitalar e, principalmente, porque o casal apresentava sintomas gripais e tinha testado positivo para Covid-19, sendo que no espaço físico onde o casal estava, havia outras pessoas.

Inexplicavelmente o casal se sentiu ofendido e deu início a uma série de agressões verbais contra o profissional da área da saúde. Não satisfeito, o homem desferiu um soco e um chute no médico, deixando-o com hematomas num dos braços e numa perna.

A Polícia Militar foi acionada e as providências foram tomadas contra o casal.

Recentemente em Lavras, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um médico precisou faltar do plantão e o outro profissional que estava na unidade também de plantão, se recusou trabalhar temendo ser agredido pelas pessoas que estavam no ambiente já demonstrando irritabilidade. 

Diante do aumento significativo de relatos de casos de agressões contra médicos em ambiente de trabalho, o Conselho Federal de Medicina (CFM) criou, no ano passado, uma campanha institucional chamando a atenção da importância de registrar esse tipo de crime na forma de boletim de ocorrência.

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