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Matéria Jornalística /


Publicada em: 05/05/2022 14:34 - Atualizada em: 05/05/2022 17:00
Número de casos de dengue em Lavras foi de 137 para 217 em apenas seis dias
O aumento oficial foi de 58% em menos de uma semana, mas os números reais, ainda não contabilizados pela SES, são mais altos ainda

O fumacê é um dos métodos usados pela prefeitura para conter o avanço do mosquito. Imagem Ascom/PML

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No dia 26 de abril, Lavras tinha, segundo o Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES), 137 casos de dengue confirmados oficialmente. Passados seis dias, este número pulou para 217 casos, segundo informações do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado ontem, quarta-feira, dia 4: um aumento de 58%.

Nas cidades limítrofes com Lavras - Nepomuceno, Ijaci, Itumirim, Ingaí, Perdões, Ribeirão Vermelho e Carmo da Cachoeira - o quadro também alterou. Nepomuceno há seis dias tinha 25 casos e pulou para 51; Ijaci tinha um caso agora tem quatro; Perdões também tinha um caso e agora dois; Ribeirão Vermelho tinha há seis dias 12 casos e agora tem 15; Ingaí e Carmo da Cachoeira se mantêm sem registro da doença.

A dengue já matou em Minas Gerais este ano 9 pessoas, uma delas bem próximo de Lavras, foi em Bom Sucesso. O número já é maior que todo o ano passado, quando foram 8 registros. Conforme o levantamento, outros 30 óbitos estão em investigação.

Além de Bom Sucesso, os óbitos ocorreram nas cidades de Araguari, Betim, Conselheiro Lafaiete, Espinosa, Itaúna, São Roque de Minas e Urucuia.

Mais de 20 mil casos foram confirmados neste ano. Casos prováveis já passam de 46,5 mil, o dobro do registrado em 2021, quando foram 23 mil anotações.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também é transmissor de outras doenças, ele se multiplica nesta época do ano. Quando chove e faz calor, ele se propaga através de água empoçada e limpa.

O poder público faz o que pode para conter o avanço do mosquito, porém, o mosquito tem um aliado forte: a população, que descarta lixo em locais impróprios, que deixa água empoçada nos quintais e que não se preocupa com isso e acha mais confortável transferir a responsabilidade total para o poder público. 

A população não se conscientiza que o lugar do lixo é no lixo e não em terrenos baldios, nas ruas, nos fundos dos quintais e outros locais impróprios. Enquanto a população não se conscientizar, todos os anos teremos de conviver com este perigo, lembrando que a dengue pode matar. 

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