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Publicada em: 05/09/2011 18:16 - Atualizada em: 06/09/2011 08:02
Jornal de Lavras entrevistou um dos menores que participou da agressão flagrada pela câmara de videovigilância
"A treta começou por causa de mulher", disse um dos menores que participou da agressão ao rapaz da rua Francisco Salles.

     

Menor não demonstrou arrependimento e ainda sorriu quando soube que as imagens foram mostradas em todo o Brasil. Foto: Jornal de Lavras

 

Dois menores, um de 16 anos e outro de 17, que participaram do espancamento de Denílson Camilo da Silva, de 23 anos, foram enquadrados na tentativa de homicídio, um deles, o que pula várias vezes sobre a cabeça da vítima, quando ela estava estirada no chão sem consciência, está detido. O outro está livre e conversou com a reportagem do Jornal de Lavras.

O menor foi encontrado no local conhecido como "corredor do Cruzeiro", que fica entre os bairros Nova Lavras e Olaria, ele estava assentado num sofá velho que fica num terreno próximo de sua casa, com ele havia mais seis pessoas, todos homens, maiores e menores de idade.

Quando o convidamos para falar com a reportagem, o grupo levantou e nos cercou na tentativa de intimidar, insistimos na entrevista até que o jovem concordou. Ele disse que não conhecia a vítima, mas que foi ela que iniciou a briga, segundo ele, "a treta começou perto do Carlitos", um bar onde eles estavam.

Enquanto o menor falava, mais pessoas aproximavam, alguns queriam impedi-lo de falar, outros diziam que ele deveria. O rapaz disse que a briga teve origem por causa de mulher: "ele embaçou com uma mina que namora um da turma".

Em nenhum momento ele demonstrou arrependimento e ainda sorriu quando foi informado que as imagens haviam ganhado a rede nacional.

Questionado se poderia fotografá-lo, dentro dos conformes da lei, já que ele é menor, o jovem hesitou, mas depois acabou concordando, uma fotografia, onde ele aparece com o rosto coberto por um boné e fazendo alguns sinais com os dedos foi tirada, porém, um dos que estavam presentes e acompanhou a reportagem, disse que aquela fotografia não poderia ser usada, que tirássemos outra.

Questionado por qual razão a foto não poderia ser usada, ele disse: "ele está fazendo o sinal de nossa facção, não pode". Imediatamente o jovem concordou com seu colega, foi então que tiramos a fotografia que está postada.

Ao sairmos do local e percebemos que o carro estava sujo com fuligem de pneu queimado, que eles passaram e os pára-brisas dianteiro e traseiro estavam cuspido, uma tentativa de mostrar que éramos um intruso no território deles.

Leia as notícias anteriores sobre o caso publicadas pelo Jornal de Lavras  cliando aqui:

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