Quando foi proposta a ação com a intenção de barrar a construção do prédio da Câmara, moradores do local manifestaram colocando faixas em suas casas pedindo que a obra fosse retomada. Abaixo, outra faixa e o local que ficou um buraco até que o impasse praça X construção da Câmara fosse resolvido. Fotos: Jornal de Lavras

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Na reunião ordinária da Câmara Municipal, realizada na noite de segunda-feira, dia 22, o vereador presidente Evandro Castanheira Lacerda voltou a ocupar a tribuna daquela Casa Legislativa para responder os ataques, que segundo ele, vem sofrendo por um jornal e um blog da cidade.

Castanheira narrou a história desde quando foi ventilada a possibilidade de construir uma nova sede para o Poder Legislativo; ele contou que ainda na gestão passada, o então presidente da Câmara, vereador Wladimir Luz Andrade havia assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para adaptar o prédio da Câmara para receber pessoas com deficiência física.

Segundo ele, inicialmente foi feito um projeto de adequação do prédio, depois, devido ao estado da estrutura, que já estava comprometida pela ação do tempo, foi elaborado um projeto de construção de novo prédio. Evandro Castanheira contou que foram seguidos todos os trâmites legais até que surgiu um grupo denominado de "SOS Praça Santo Antônio", que não queria a construção do prédio e sim uma praça naquele local. Ele destacou que o movimento nada tinha com a paróquia Santo Antônio.

O movimento organizou um abaixo assinado e moveu uma Ação Popular, com isso, a obra foi obrigada a parar, neste intervalo, segundo o presidente Castanheira, um blog da cidade e um jornal divulgaram a notícia, que ele classificou de "mentirosa" de que havia indícios de irregularidades no processo de licitação para a construção do prédio.

O Ministério Público investigou e constatou que não havia indícios de irregularidades, o que motivou a Justiça a resolver o impasse entre aqueles que queriam a praça e aqueles que querem a construção do novo prédio.

Na quinta-feira, dia 18, o litígio chegou ao fim: um acordo foi firmado entre as partes litigiosas: o movimento "SOS Praça Santo Antônio" abriu mão da construção da praça e se contentou com uma passagem nos fundos do prédio da Câmara, o que foi aceito pelo presidente Castanheira, embora ele tenha manifestado sua preocupação sobre a segurança do local.

No sábado, segundo Castanheira, um jornal da cidade divulgou uma notícia, que ele classificou de "distorcida e mentirosa", isso, segundo ele, "para encobrir as notícias mentirosas que vinham divulgando no decorrer de mais de um ano", a respeito do embargo da construção.

Castanheira finalizou seu pronunciamento dizendo que o prédio será construído onde estava projetado, disse que não viu nenhuma vitória daqueles que o jornal defendia e que as notícias veiculadas no jornal foram apenas para desviar o foco de que o prédio será edificado onde ele e uma grande parcela de moradores da região queriam que fosse.