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Publicada em: 22/08/2011 16:15 - Atualizada em: 22/08/2011 19:09
Uma forma diferenciada de organização de atividades econômicas foi mostrada em Lavras
Organizações populares, associações, cooperativas e empreendimentos solidários do meio urbano e rural se encontraram em Lavras no final de semana.

     

 Samir de Oliveira, presidente do Conselho Geral Gestor da Economia Solidária de Lavras. Foto: Jornal de Lavras

 

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Durante três dias, entre 19 e 21, foi realizado em Lavras a Feira de Economia Solidária, uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano e não do capital. A Economia Solidária tem como base o associativismo e o cooperativismo, ela é voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, uma forma democrática, que envolve não apenas a economia, mas a política, ecologia e cultura.

Além da visão econômica de geração de trabalho e renda, as experiências de Economia Solidária se projetam no espaço público, tendo como perspectiva a construção de um ambiente socialmente justo e sustentável. A Economia Solidária não pode ser confundida com o chamado "Terceiro Setor" que substitui o Estado nas suas obrigações legais, que inibe a emancipação dos trabalhadores.

Também não se pode confundir com economia informal, atividades que estão à margem da formalidade, sem firma registrada, sem emitir notas fiscais, sem empregados registrados, sem contribuir com impostos aos governos, que comercializam produtos industrializados, sobretudo em outros países e que não geram empregos no Brasil.

A Economia Solidária, ao contrário, tem o apoio dos governos Federal, Estaduais e Municipais, das Secretarias Estaduais de Trabalho e Emprego.

A feira realizada em Lavras durante três dias teve o apoio da Prefeitura Municipal, do Conselho Gestor de Economia Solidária de Lavras e Secretaria Estadual de Trabalho e Emprego. Durante a realização da feira, os visitantes tiveram a oportunidade de assistir a apresentações culturais de artistas regionais e apreciar a culinária da ALAC (Associação Lavrense dos Artesãos e Arte Culinária), o que demonstrou o envolvimento da política e da cultura.

Segundo o presidente do Conselho Geral Gestor da Economia Solidária de Lavras, Samir de Oliveira, 37 cidades da região do Campo das Vertentes participaram do evento na praça Augusto Silva. Samir explicou que Lavras faz parte, no que tange a Economia Solidária, das regiões do Campo das Vertentes e do Sul de Minas, mas que no próximo ano a cidade provavelmente será sede da região do Alto do Rio Grande, que está em fase de implantação.

O objetivo da 4ª Feira de Economia Solidária foi estimular a troca e comercialização de produtos e matéria-prima; integração entre os grupos; troca de experiências sobre aspectos produtivos e o aprimoramento da formação; e fortalecimento das relações solidárias entre as associações na perspectiva de construção de uma cultura de solidariedade.

Esta semana o Conselho Geral Gestor da Economia Solidária de Lavras vai divulgar o valor monetário do que foi movimentado durante os três dias de feira. Segundo Samir de Oliveira, "todos os participantes estão satisfeitos com as vendas e com a troca de experiência em Lavras durante a realização do evento".

 

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