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O consumidor está pagando cada vez mais caro o botijão de gás de cozinha. No início da semana, segunda-feira, dia 14, a Petrobras aumentou o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) em 5,9% para as distribuidoras. Na prática, segundo a Associação Brasileira dos Revendedores de Gás (Asmirg), a alta no botijão de 13 kg, de R$ 2,50 para os distribuidores, deve ficar entre R$ 7 e R$ 8 para o consumidor.
Este foi o quinto aumento do ano, o último reajuste foi em abril, quando o quilo do GLP produzido nas refinarias passou a ser revendido a R$ 3,21 – agora, sairá por R$ 3,40.
O novo preço médio para o botijão nas refinarias é de R$ 44,20. Vale lembrar que, até chegar às casas dos lavrenses, este valor aumenta porque são somadas as fatias da distribuição e revenda, equivalente à 35,6%, e dos impostos estaduais (ICMS), que incidem em cerca de 14%.
Em Lavras, o botijão de 13 kg está sendo vendido por R$ 85, R$ 95 e até R$ 102. No ano passado, no início da pandemia, o produto valia R$ 65, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018.
Este ano o preço do botijão foi reajustado cinco vezes, totalizando um aumento de 27,31%: em janeiro o aumento foi de 6%; em fevereiro de 5,1%; em março, 5,31%; em abril 5%; maio não teve aumento, mas junho foi de 5,9%.
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