Base de concreto será construída na UPA para receber depósito de 4 mil metros cúbicos de oxigênio
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Minas Gerais está correndo o risco de repetir o que aconteceu em Manaus no início do ano, quando muita gente morreu por falta de oxigênio. Depois de Igarapé e Mariana anunciar a falta de oxigênio naquelas duas cidades, agora foi a vez de Três Corações.
Ontem o presidente da fundação hospitalar São Sebastião, José Pereira da Cunha, gravou um áudio que foi amplamente divulgado nas redes sociais, através do qual ele alerta para a falta de oxigênio no hospital de Três Corações.
Segundo Cunha, o Hospital São Sebastião precisou reabastecer cilindros em Poços de Caldas na terça-feira, dia 23, para poder manter os pacientes vivos. O que acontece é que não há recipientes disponíveis para compra no mercado.
Em Lavras, o ex-prefeito José Cherem havia feito um planejamento com a White Martins de instalar na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um depósito de oxigênio, como existem na Santa Casa e no Vaz Monteiro, que pode estocar milhares de metros cúbicos do produto. A prefeitura construiria uma base para a instalação do depósito que é abastecido por caminhões da White Martins.
Em consulta a assessoria de imprensa da Prefeitura de Lavras sobre o projeto, se ele estava em andamento ou se havia sido cancelado, a assessoria ficou de consultar o secretário Hermógenes Vanelli e nos retornar.
Hoje a assessoria respondeu ao questionamento do Jornal de Lavras e a resposta foi alentadora. Segundo a assessoria, o secretário Vanelli confirmou que está sendo construído na UPA de Lavras, uma base para a instalação de um depósito com capacidade de 4 mil metros cúbicos de oxigênio para atender a demanda. Ainda de acordo com Vanelli, a prefeitura já adquiriu o depósito que será instalado.
Atualmente o oxigênio que abastece a UPA é de cilindro. Devido a grande procura pelo produto, as balas, como são conhecidos os cilindros, estão escassos no mercado e a falta do produto pode ser desastroso num futuro muito próximo.