Imagem ilustrativa extraída da página do Facebook do Ufla
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Diante do cenário nebuloso, da falta de uma política de combate à doença, da incerteza da cobertura vacinal, da falta de comando frente a pandemia em todo o Brasil, diversas instituições de ensino superior adiaram o retorno às aulas, como a Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Algumas adiaram o início das aulas e outras mantiveram o ensino remoto.
Hoje, sexta-feira, dia 5, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Lavras (CEPE/Ufla), que em dezembro do ano passado havia aprovado que as atividades práticas obrigatórias presenciais da graduação (aquelas que não podem ser ofertadas de modo remoto e que ficaram pendentes nos semestres letivos de 2020) fossem retomadas a partir de segunda-feira, dia 8, reuniu-se e decidiu que diante do cenário epidemiológico do País, com recrudescimento da pandemia de Covid-19, deliberou pelo adiamento dessa retomada para o dia 22 de março.
Apenas as atividades dos cursos de Medicina e Medicina Veterinária seguirão como o planejado inicialmente, com o reforço de que terão andamento a partir da aprovação, pela Vigilância Sanitária, dos protocolos aplicados a esses cursos.
A estimativa era de que as atividades programadas para segunda-feira alcançassem cerca de 50 disciplinas da graduação (2,5% do total) e cerca de 850 estudantes matriculados (8,7% do total). Diante do contexto de cautela que o momento exige, a opção foi por desenvolver, neste momento, um número ainda mais reduzido de atividades presenciais, de modo a não impedir a formatura de profissionais de saúde para os quais há alta demanda no enfrentamento à pandemia.
No decorrer os próximos 15 dias o Conselho realizará reunião para nova avaliação do cenário.