Quem somos
|
Arquivo
|
Anuncie
|
Contato
|
Sua página inicial


início
prêmios
lavras tem
agenda
busca


/ Saúde /


Publicada em: 11/02/2021 14:14 - Atualizada em: 11/02/2021 19:25
Pesquisadores da Ufla e da universidade Johns Hopkins debaterão sobre malária, com transmissão ao vivo pelo Youtube

Joziana Muniz de Paiva Barçante, pró-reitora de Pesquisa e responsável pela disciplina de Doenças Tropicais Negligenciadas, da Ufla, e Marcelo Jacobs-Lorena, da Universidade Johns Hopkins, Genetics Approaches for Malaria Control

.

 @jornaldelavras     @jornaldelavras   (35) 99925.5481
   

A malária é uma doença parasitária presente em pelo menos 95 países, ela é transmitida através da picada de uma fêmea infectada de mosquito Anophle.

Cerca de 3.2 bilhões de pessoas correm o risco de serem infectadas pela doença. No ano de 2018 a OMS Organização Mundial de Saúde) estimou que 228 milhões de pessoas foram infectadas. Sendo que mais 400 mil pessoas foram a óbito no mundo.

No Brasil a região Amazônia é responsável por mais de 98% dos casos no país, mas ainda existe transmissão residual principalmente em áreas de Mata Atlântica (SP, RJ, MG E ES). No Brasil estima-se que mais de 150 mil pessoas foram diagnósticas com malária somente no ano de 2018, segundo o Ministério da Saúde.

Uma pesquisa feita da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriu que a malária chegou à América do Sul no porão dos navios negreiros, durante o tráfico de escravos africanos para as plantações no Brasil e em outros países do continente.

A disseminação da doença, que afeta meio bilhão de pessoas em todo mundo a cada ano, era objeto de debate entre os pesquisadores.

A propagação da doença nas Américas por meio dos escravos africanos ou dos colonizadores europeus já era uma possibilidade aventada. Até agora, no entanto, hão havia evidências científicas sobre a chegada da malária ao continente.

A descoberta feita pela equipe do professor Francisco Ayala, que colheu amostras de sangue humano infectado em 24 regiões afetadas, na África, no Oriente Médio, no Sudeste Asiático e na América do Sul.

No dia 14 de outubro do ano passado a Universidade Federal de Lavras (Ufla) inaugurou um moderno laboratório molecular para análise de testes de coronavírus. A estrutura recebeu equipamentos de tecnologia avançada para ajudar no diagnóstico da Covid-19. O laboratório, denominado LabCovid, realiza testes de biologia molecular em um primeiro momento para enfrentamento da doença. Mas os equipamentos que foram instalados no LabCovid serão úteis também pós-pandemia, pois todos materiais poderão ser usados para diagnosticar dengue, leishmaniose, febre amarela, Zika vírus, malária e outras doenças tropicais.

Hoje, quinta-feira, dia 11, à noite, a partir das 18h, a malária será tema de uma discussão com transmissão online pelo Youtube, com a participação de um pesquisador de uma das mais respeitadas universidades do mundo, a Johns Hopkins, para se ter uma ideia da importância desta universidade e de seus pesquisadores, a Universidade Johns Hopkins, fundada em 1876, tem no seu quadro acadêmico 36 ganhadores de prêmios Nobel.

Participarão do debate a professora doutora Joziana Muniz de Paiva Barçante, responsável pelo LabCovid e o professor doutor Marcelo Jacobs-Lorena, da universidade Johns Hopkins, que fará uma apresentação sobre as abordagens no diagnóstico genético-molecular da malária.

Esta participação abre um novo ciclo de intercâmbio e ambiciosas parcerias a nível nacional e mundial. O diagnóstico molecular para malária começou a ser testado em meados dos anos 80 e tem mostrado grande progresso para aprimoramento e simplificação das técnicas de extração do DNA.

.
.
www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você 


 
 

Voltar Envie para um amigo


 www.jornaldelavras.com.br
A informação a um click de você
WhatsApp: (35) 9 9925-5481
Instagram e Facebook: @jornaldelavras