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Publicada em: 11/02/2021 07:50 - Atualizada em: 11/02/2021 12:01
Operação coordenada em Lavras prende 7 pessoas em Minas e São Paulo por agiotagem
A operação "Gança" foi comandada pelo 6º Departamento de Polícia Civil, com sede em Lavras, que tem o delegado Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques no comando

Coletiva realizada ontem no prédio da Receita Estadual em Varginha. Ao centro, o delegado Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques, do 6º Departamento de Polícia Civil, com sede em Lavras

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou ontem, quarta-feira, dia 10, sete prisões e cumpriu três mandados de busca e apreensão em três cidades mineiras e na capital paulista. Os detidos são suspeitos de vários crimes, principalmente agiotagem, podendo ter causado um prejuízo de aproximadamente R$ 2 milhões.

O chefe do 6º Departamento de Polícia Civil, com sede em Lavras, delegado Pedro Paulo Uchoa Fonseca Marques, disse como o grupo criminoso agia. "Eles emprestavam dinheiro com cobrança exorbitante de juros. A partir do momento em que o devedor não conseguia quitar a dívida, surgiam ameaças e se, por exemplo, esse devedor era uma empresa e não conseguia pagar a dívida, a empresa devedora era tomada. Uma equipe composta tanto pelo núcleo gerencial, pelo núcleo jurídico e pelo núcleo operacional se apoderava dessa determinada empresa e começava simplesmente a 'dar o cano' geral no mercado", explicou o delegado-chefe do 6º Departamento.

De posse das empresas tomadas para pagar dívidas, os suspeitos chegavam a comprar materiais e revendiam a preço de custo, mas não realizavam o pagamento. Dessa forma, eles enfraqueciam a concorrência nas cidades em que eram aplicados os golpes.

A Polícia Civil trabalhou nesta investigação por quase dois anos e meio até chegar aos criminosos, as investigações começaram em agosto de 2019.

A quadrilha está envolvida em diversos crimes, como locação fraudulenta de veículos financiados, financiamentos contratados e não pagos para aquisição de automóveis de luxo, compra de diversos equipamentos e materiais de construção em grande quantidade para revenda em empresas em nome de "laranjas", agiotagem, falsidade documental, lavagem de dinheiro e ameaças.

Esta foi a segunda fase da operação denominada "Gança", a primeira fase foi desencadeada no dia 20 de agosto do ano passado, quando as investigações completaram um anos, na época ela foi desencadeada em Lavras, Três Corações e São Bento Abade.

Nessa segunda fase da operação, os alvos são integrantes do núcleo gerencial, operacional e jurídico da quadrilha. "Era uma organização criminosa muito bem organizada, com as funções muito bem definidas", explicou o delegado. Os mandados foram cumpridos nas cidades mineiras de Três Corações e São Bento Abade, no Sul de Minas, e Timóteo, no Vale do Aço, além de São Paulo.

A Justiça também determinou a apreensão de bens no valor de R$ 2 milhões, prejuízo estimado causado pela organização criminosa, além de medidas cautelares contra dois advogados que seriam integrantes do grupo. Ao todo, foram expedidos 10 mandados de prisão, portanto, três pessoas continuam foragidas.

Participaram da operação 40 policiais civis e contou com o apoio do 12º Departamento de Polícia Civil em Ipatinga, Coordenação Aerostática (CAT), setor de inteligência do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), 1º Departamento de Polícia Civil em Belo Horizonte, Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária (SIPJ), bem como da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Receita Estadual, Ministério Público de Minas Gerais e 6ª Cia Polícia Ambiental/PM", a informação é da Polícia Civil de Minas Gerais.

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