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Publicada em: 06/02/2021 15:10 - Atualizada em: 06/02/2021 17:06
História: um lavrense dirigiu a Casa da Moeda do Brasil por 9 anos
Casa da Moeda está entre as estatais a serem privatizadas, de acordo com plano do governo federal aprovado ontem pelo STF

Casa da Moeda. Foto: Divulgação

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Ontem, sexta-feira, dia 5, o Superior Tribunal Federal (STF) aprovou, por maioria de seis votos, a liberação para a privatização da Casa da Moeda do Brasil e mais seis estatais.

A Casa da Moeda é onde se fabrica o dinheiro, selos postais, cédulas de identidade, passaportes, apólices e outros documentos oficiais, tanto para o governo brasileiro como para governos de outros países.

Um fato que pouca gente sabe é que um lavrense já foi diretor da Casa da Moeda do Brasil, foi Honório Hermeto Corrêa da Costa, ele dirigiu a Casa da Moeda por 9 anos, de 1922 a 1931.

Honório Hermeto Corrêa da Costa nasceu em Lavras no dia 25 de novembro de 1871, sendo seus pais o coronel Abdon Hermeto Corrêa da Costa e Josephina Alves Pereira da Costa. Ele morreu no dia 4 de fevereiro de 1939, aos 61 anos.

Ele era engenheiro de minas e civil, tendo cursado em Ouro Preto, onde diplomou-se em 1900. Logo após a formatura foi contratado pelo Governo do Estado para pesquisar as regiões diamantíferas de Minas Gerais.

No governo de João Pinheiro foi comissionado para o estudo das águas nos arredores da capital. Trabalhou também no Ministério da Viação, nos serviços de abastecimento de água do Rio de Janeiro.

Viajou para a Bélgica e Alemanha a mando de Afonso Pena para fiscalizar materiais importados destinados a serviços federais.

Regressando ao Brasil, foi nomeado inspetor de povoamento do solo, no Espírito Santo, passando posteriormente para o cargo de consultor técnico do Ministério da Fazenda, saindo depois para dirigir a Casa da Moeda do Brasil.

Em 1914 foi nomeado diretor de Indústria e Comércio da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas Gerais. Posteriormente aceitou um convite da Companhia de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, para dirigir o serviço de exploração aurífera daquele Estado.

Em 1920 regressou a Minas Gerais, sendo incumbindo de iniciar a construção da Escola Agrícola de Viçosa.

Em 1922 foi novamente convocado para dirigir a Casa da Moeda do Brasil, onde permaneceu até 1931, quando se exonerou do cargo para dirigir a Previdência dos Servidores do Estado.

Foi também membro do Conselho Administrativo da Caixa Econômica, presidente do Conselho Regional de Engenharia e presidente da Sociedade Mineira de Engenharia.

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